Em 1955, por influência de Afonso Cautela, é enriquecido com o suplemento "Ângulo - Das Artes e das Letras", que se converteu na sua pedra-de-toque. O jornal abriu-se à criação literária e ao debate cultural, atraindo jovens colaboradores de todo o país. O seu prestígio captou igualmente a atenção de nomes consagrados, como Irene Lisboa, José Rodrigues Miguéis e Jorge de Sena.
N'«A Planície» nasceu também o movimento Convívio, defensor dos direitos dos novos escritores.
O periódico era inicialmente fiscalizado pelos serviços regionais da Censura, em Beja. A dado passo, porém, Lisboa encarregou-se da missão censória, e o rigor da tesoura aumentou. Este facto, somado a outras dificuldades, ditou o fim do jornal, em 1964.
«A Planície» teve "a generosidade de defender toda a juventude, acreditando que dela sairiam coisas boas", resume o poeta Casimiro de Brito. "O facto de essa geração ter produzido cinco ou seis escritores com mérito é mais que suficiente para justificar o projecto."
do site da Editora "Campo das Letras"
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