ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

30/04/11

Rapz Areia e Outros Poemas de Pedro Afonso

Foi ontem a sessão de Abril de "A última sexta-feira: Leituras perniciosas", dest feita com Pedro Afonso. A leitura de RAPAZ AREIA foi feita ao som ... do marulhar das ondas, claro! Poema aqui.
Galeria de fotos e comentários aqui.


O POMAR

na falta de um deus
descasque uma laranja
e se ao fazê-lo
dela desabrochar
um raio ígneo de luz
das suas chamas beberemos
a ardente e doce crisálida da manhã

é que ninguém olha por nós
e para nós, por certo, quase ninguém olha
e mesmo esses que possam contemplar
nesta universal alvorada imensa
(ia a dizer eterna, mas não fui capaz)
facilmente encontrarão melhor espectáculo

por isso:
descasquemos a fruta que nos calha
e no máximo
só depois de saciarmos o calor
que nos chama ao infinito
ergamos braços brados e ferramentas
contra aqueles que nos tentam impor
deuses que são escadas
para nos treparem os dias

é claro que antes
que tudo isso seja possível
pensaremos muito
pelo pomar
da escolha que colhermos
sobrará todo o resto
já perdido

28/04/11

CARAVELA BOA ESPERANÇA: uma aposta na Estratégia do Mar?


Uma tertúlia participada e esclarecedora.
O Comandante algo contido -"comande oblige!" não é amigo Gravata? - , António Boronha (3º capitão da nau) incisivo e mobilizador, João Faria directo e eficaz (ai que falta faz mais gente como tu a capitanear os organismos públicos!), Nuno Aires a tentar explicar o (in)explicável, Jacques e Eduardo babados com as imagens da saga "Cannes" (ideia do Jacques) e muitas intervenções dos demais tertulianos.
Sessão motivadora e que pode ter contribuído para que as muitas e boas ideias, que não faltam, para DAR mais MAR E VIDA à Caravela se concretizem.

 Mais uma vez de parabéns a dinâmica Dra. Cristina Veiga Pires!


12 fotos, descrição e comentários:

25/04/11

Álvaro Guerra, Trilogia dos Cafés: terceiro folhetim – 25 de Abril


«... o café foi baptizado pela terceira vez e a velha tabuleta substituída por outra de fundo verde, cravos vermelhos em grinalda a envolver as letras amarelas que formavam o novo nome – Café 25 de Abril...»
Álvaro Guerra, Café 25 de Abril (1987)
Muitas têm sido as tentativas de definir com a eficácia desejada o velho continente, berço e túmulo de sonhos e quimeras, palco privilegiado de quezílias continuadas entre gregos e troianos, de brigas absurdas de alecrim e manjerona pela conquista de impérios e domínio hegemónico do mundo. Diligências ensaístas bem-intencionadas todas elas, mas quase sempre votadas ao malogro pela complexidade dos caminhos trilhados. George Steiner tenta ultrapassar essa dificuldade aparentemente insolúvel com o pragmatismo modelar a que nos habituou. Assenta os pés no chão, arregaça as mangas e convoca a substância das coisas ancoradas na realidade das cafetarias e cafés, das paisagens humanizadas e dos viajantes pedestres, dos nomes de ruas e de praças, da dupla herança de Atenas e Jerusalém, da consciência escatológica do fim ou finalidade da civilização ocidental. Reúne todos esses parâmetros em cinco axiomas e traça com uma precisão milimétrica A ideia de Europa (2004) em forma de reflexão pessoal, que nos oferece generosamente para que a possamos questionar, aceitar ou rebater.

Álvaro Guerra antecipa-se-lhe duas décadas e idealiza um Folhetim do mundo vivido em Vila Velha, burgo fictício com ruas e praças alusivas a heróis reais/imaginados, desenha-as numa quadrícula urbana convincente, povoa-a de habitantes anónimos ou de figuras públicas com direito a nomes e apelidos. Estabelece os eixos essenciais de uma vida comunitária plausível, onde não pode faltar o ambiente peculiar do café de província para dar o tom de verosimilhança ao painel. Reparte o fresco feito de palavras por três atos seguidos, tal como nos grandes dramas encenados pela humanidade, por vezes com o sabor satírico da comédia, outras com o afinco purificador da tragédia. Em cada uma dessas fases de representação teatral, o local das tertúlias mantém-se fixo no coração da terra, muito embora o bom senso dos proprietários galegos o vão (re)batizando ao sabor da maré e dos ditames históricos do momento. O autor da ficção gostou da ideia e coligiu o Café República (1982), o Café Central (1984) e o Café 25 de Abril (1987). O destino mítico do país está todo concentrado nessas tramas fingidas que compõem essa gesta de gestas vividas nas lezírias do rio Grande, a dois passos de Lisboa, no percurso que vai da revolução que destronou um rei à revolução que derrubou uma ditadura, no limite do romantismo ideológico de uns e do realismo político dos restantes.

O terceiro retábulo da trilogia fala-nos dos comunas que o pintaram e dos reaças que o esborrataram. O texto não se refere aos partidários dos dois campos opostos nestes precisos termos. A lembrança que guardo da época garante-me que eram então as mais rotineiras, a par de muitas outras que o uso/abuso que delas se fez se encarregou de afastar paulatinamente do nosso vocabulário quotidiano. Retenho, todavia, um conjunto de quatro letras que nos habituámos a ler, sem saber muitas vezes o seu real sentido. PREC, uma sigla maldita/nostálgica que continua a assustar de morte uns e a alimentar de saudosismo outros. Todos aqueles que assistiram ao período revolucionário em curso mais de perto, porque, para os restantes, talvez signifique muito pouco ou nada. Apagados os ardores revolucionários de 74-75, de verões quentes e maiorias silenciosas, saneamentos políticos e reforma agrária, passada tanta água debaixo das pontes, ultrapassados os discursos inflamados dos pás, gajos e portantos, extintos os ecos dos slogans populares, dessa agitação inusitada num país de brandos costumes ou tido como tal, resta-nos a imagem dos cravos coloridos e das esperanças que semeámos em seu redor e que teimamos em manter viçosos, ano após ano, como se fosse o primeiro e o último das nossas vidas.

Lidos os livros à distância de duas décadas, a crónica desses anos revolucionários ganha um sentido que as testemunhas oculares estavam impedidas de percecionar. O caráter novelesco do folhetim/diário apaga-se e a História revela-se-nos através do testemunho do autor e dos relatos das entidades internas do romance convocadas expressamente para o espaço cénico em que a peça se declama. O tempo alarga-se e chega até nós matizado pelos caprichos seletivos da memória. A individual e a coletiva. Para George Steiner, a Europa é feita de cafés, como o preferido de Pessoa em Lisboa ou o de Kierkegaard em Copenhaga. Para Álvaro Guerra, Portugal pode ser contado à mesa de um café, no centro de uma pacata vila de província, de um pequeno país à beira-mar plantado, de onde as ruínas de um mundo em estilhaços podem ser placidamente criticadas, enquanto se bebe uma bica bem tirada e se saboreia um pastel de nata com a canela.

23/04/11

DIREITO DA CULTURA E DO PATRIMÓNIO CULTURAL -

 Edição da Ass. Académica da Fac. Direito de Lisboa (AAFDL), 2011; org. José Luís Bonifácio Ramos, Carla Amado Gomes. PVP 25 €
(...)"os textos revelam a multiplicidade de leituras que a Cultura sugere. Desde a perspectiva mais ampla, de manifestação da criatividade e sensibilidade humana, ...à perspectiva mais restrita, de cultura enquanto expressão simbólica corporizada num bem móvel ou imóvel, os textos pretendem abrir portas à reflexão sobre um universo jurídico rico e pouco explorado. É, de resto, esta dimensão de Direito da Memória que justifica a escolha da fotografia de capa, numa evocação simultânea do património monumental português e de um monumento literário como o Memorial do Convento" (...)

22/04/11

23 Abril - Dia Mundial do Livro - 10% desconto

NO PÁTIO AMANHÃ não damos uma rosa... DAMOS 10% de DESCONTO EM LIVROS que não estejam já com desconto superior :)

"O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro." (in site da DGLB)

É a economia...

Não se ouve falar de outra coisa nestes últimos tempos, mas será que aquilo de que se ouve falar é o que mais importa saber sobre ECONOMIA?

Deixamos-lhe algumas sugestões de leitura acerca do tema:



O Enigma do Capital E as Crises do Capitalismo, de David Harvey, Bizâncio
A Grande Crise e Outros Textos, de J. M. Keynes, Relógio D'Água
Portugal Agrilhoado - A Economia Cruel na Era do FMI, de Francisco Louçã, Bertrand
Economia, Moral e Política, de Vitor Bento, FFMS

ou ainda:



A Economia não Existe, de Antonio Baños Boncompain, Guerra e Paz
Para Salvar o Planeta, Livrem-se do Capitalismo, de HERVE KEMPF, Livre
23 Coisas que Nunca lhe Contam sobre a Economia, de Ha-Joon Chang, Clube do Autor

21/04/11

No Pátio de Letras: "Zapping sobre as madrugadas idênticas", de Eugénia Brito


6ª f dia 3 de Junho, às 18h30
BEBER COM OS LIVROS
apresentação, leituras de "Zapping" e prova de vinhos da Herdade da Malhadinha

Eugénia Brito
é licenciada em Ensino de Português e Inglês, (1999) e dedica-se à edução e formação de jovens e adultos.
Em 2002 publicou o romance epistolar "Carne Torpe". Depois  viveu e trabalhou em Londres, Lisboa e Berlim, onde se dedicou de forma mais regular à escrita. Em Berlim agilizou a edição do seu segundo livro "Fecha a Porta Devagar" (2008) e a escrita de novos textos, onde se inclui este “Zapping sobre as madrugadas idênticas”, distinguido com o “Prémio Literário Cidade de Almada-2010”.
Edição de autor.  PVP 15 €



Certidão de nascimento (notas para a leitura de Zapping sobre as madrugadas idênticas)

"I’m larger than life"
Bette Davies

"Zapping sobre as madrugadas idênticas" é uma ousadíssima proposta que, essencialmente, obedece à intenção de capturar a História, resgatando dela dois momentos cruciais, a par de uma voz narrativa que constantemente a intersecta, interpela e interpreta.

“Um narrador único e sem nome, bisneto inventado a Mata Hari, projecta o seu domínio em dois momentos distintos da história: um que tem início, em Paris, no dia da morte de Mata Hari (1917), e outro que acontece em Lisboa, 86 anos depois, e que assinala dois acontecimentos com sentimentos violentamente contraditórios: o nascimento da sua filha, por um lado, e a morte da sua esposa, por outro”, diz Eugénia Brito na sinopse da obra.

A intenção de construir uma narrativa erguida em dois pilares temporais é, já em si, uma aventura hoje em dia quase rara, pelas dificuldades que apresenta. Mas Eugénia Brito quis dar maior consistência ao cruzamento constante através do qual se erige esta história. Para tal, dotou-a de um só narrador, a quem cabe criar a unidade pretendida para as vidas narradas. E é muito importante a eficácia deste narrador no “zapping” entre espaços e tempos diferentes.

Porque o limite do constante cruzar de vozes, no interior de um texto pode conduzir à desorganização do mesmo, retirando-lhe a coerência necessária à sua interpretação.

Em Zapping sobre as madrugadas idênticas tal não acontece. A autora, além de ancorar a obra entre duas margens precisas no tempo, confere ao narrador o espaço necessário para proteger a obra do risco de se perder em enredos de difícil percepção.

Mas não só. O jogo que aqui se constrói tem ambições que vão muito além dos dois eixos aparentes ficcionais. Paralelamente às duas histórias paralelas de Mata Hari e do seu bisneto, narrador e personagem, geram-se indícios de uma outra história, extraordinariamente bem urdida, nos interstícios da intriga principal. Nessa outra história, a obra expande-se de forma notável, abrindo um campo de reflexão sobre a vida humana, os seus limites, pulsões e sentimentos.

O facto, pouco usual actualmente, diga-se, do narrador não se “perder” em juízos de valor, abre espaço, tanto na história principal como na intersticial, a uma vastidão de temas que atravessam os factos, adicionando-lhes um sub-romance, não já condicionado pelos limites temporais e históricos, fictícios ou não, mas uma “obra aberta” sem obediência a códigos de ordem estética ou narrativa.


Neste diário atemporal cabem todas as interrogações. A humanidade é aqui o centro das intenções, fortemente atraída pelos abismos, inquietações e dualidade entre vida e morte. Aliás, a carga de sensualidade e erotismo que emana do texto, é um contributo valioso, essencial mesmo, para a sua percepção.

Ao ler este livro, percebemos ambas as propostas da autora, a de trazer ao presente histórias se escreveram, criando história onde a não havia, reunindo e edificando notícias avulsas e fragmentadas, que aqui tomam corpo, vida e unidade.

São estes fios de ligação que distinguem este trabalho de qualquer outro, e que lhe conferem uma força singular, que nos leva a percorrê-lo atravessados pelo fôlego do texto, denso e simultaneamente acessível, a rasgar arquivos, correspondência.

Ou seja, a tentar chegar ao lugar de origem. Não o imediato, atestado na certidão de nascimento, mas sim a memória desse lugar de origem, onde finalmente as personagens se encaixam nos seus papéis e podem, definitivamente, morrer e viver, porque as suas vidas foram resgatadas do esquecimento.

A saudade, força motora crucial desta obra, repousará então como aquilo que fica depois de reconstituída esta viagem, um sentimento apaziguado que devolve ao narrador a capacidade de ser ele próprio e também as vidas que narrou, os factos que viveu, que pressentiu, que desenhou com rigor numa cartografia dominada pela dor da perda, agora reconstruída na mais absoluta fidelidade à verdade dos factos.

Apetece-me deixar aqui dito à autora que já ninguém escreve assim ou que ainda ninguém escreve assim: porque são necessárias duas qualidades a este tipo de obra que se vão tornando raras nestes dias: a paixão e o engenho. Só deste modo se pode perceber a forma segura como Eugénia Brito avança nesta narrativa, a tentar depositar-nos nas mãos um tesouro que a sua (in)formação pariu.

De sublinhar ainda ordem de grandeza das escolhas lexicais, que qualificam esta autora entre uma das muito poucas com capacidade de ser crucial, exacta e verosímil na linguagem, de mestria assinalável.

Qualquer que seja o seu destino, a grande heroína deste livro é a sua própria autora, que, tocada pela emergência de se prolongar num trabalho de escrita, abre caminho a um novo modo de contar, longe dos estereótipos e lugares comuns que todos os dias se publicam, às vezes com pompa e circunstância.

Estou certa que nos tempos próximos, esta autora encontrará o lugar que merece. Desde já fica, como nos compete, como um trabalho a assinalar, um trilho a abrir caminhos.

Cabe-nos a nós não descurar a fímbria de tão nobre intenção.

Lisboa, 05 de Fevereiro de 2011

Maria Armandina Maia

20/04/11

"Amar em Círculo, de Isa Mestre

Já no Pátio de Letras, o novo romance da premiada Isa Mestre, "Amar em Círculo" (uma visita ao universo de emoções de um homem ferido pela dor da perda). PVP 10 €



Isa Mestre, nasceu em Junho de 1989, em Almodôvar, distrito de Beja. Escreve regularmente poesia e prosa nos seus dois blogues: (www.isamestre.blogspot.com) e (www.vozperdida.blogspot.com). É desde o ano passado membro do grupo literário Texto-Al. Foi vencedora nos anos 2006 e 2007 do Concurso Literário Elos Clube de Faro, Jovem Revelação nos Jogos Florais Internacionais da Fuseta no ano 2006 e em 2007 arrecadou o segundo lugar no Concurso Sophia de Mello Breyner Andresen, no qual fora distinguida no ano transacto com a atribuição de uma menção honrosa por parte do júri.

19/04/11

NOVIDADES FICÇÃO





Teia de Cinzas, de Camilla Läckberg, Dom Quixote
Liberdade, de Jonathan Franzen, Dom Quixote
Rabos de Lagartixa, de Juan Marsé, Dom Quixote
O Cemitério de Praga, de Umberto Eco, Gradiva
O Assédio, de Arturo Pérez-Reverte, ASA

A Separação do Estado e da Igreja



A Separação do Estado e da Igreja, de Luís Salgado de Matos, Dom Quixote, PVP 27€

18/04/11

Visita ao Oceanário em 183 pág. ...

Oceanário de Lisboa -

Ilustração dos Oceanos/Illustration of the OceansNeste albúm bilingue estão reunidas 80 ilustrações de espécies que se podem encontrar no Oceanário de Lisboa. É o resultado da colaboração da Bizâncio e do Oceanário de Lisboa. P.V.P. 28,00€

16/04/11

122º Aniversário de Charlie Chaplin

Charlie Chaplin nasceu a 16 de Abril de 1889, a maior estrela do Cinema Mudo.
Não deixa de ser engraçado que na mesma data se celebre o Dia Mundial da Voz...
Albúm com fotografias por Nick Yapp - Gettyimages
P.V.P. 24,20€

15/04/11

FILMANDO A LUZ - 2ª edição revista e aumentada

Já à venda no Pátio de Letras esta 2ª edição de FILMANDO A LUZ, revista e muito aumentada... Parabéns, à Algarve Film Comission, é uma excelente edição!

Hoje, às 21h30: "DITADURA E OPOSIÇÃO NO ALGARVE"

A não perder, esta noite no Pátio de Letras:
"O JOGO DOGATO E DO RATO - DITADURA E OPOSIÇÃO NO ALGARVE"
A historiadora algarvia, Prof. Doutora Maria João Raminhos Duarte, preparou especificamente uma apresentação para esta sessão e ela sabe muito, mas mesmo muito sobre o assunto!

Maria João Raminhos Duarte nasceu em Moçambique em 1959, filha de pais silvenses.

É licenciada em História, tendo feito o mestrado em História Contemporânea de Portugal. A sua tese, "Portimão, industriais conserveiros na 1ª metade do séc. XX", foi publicada em 2003 pela Colibri.
Em Junho de 2008 concluiu, com a nota máxima, o doutoramento em História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese "Oposição à Ditadura militar e ao Estado Novo no Algarve: o caso do concelho de Silves", orientada pelo Professor Doutor António Ventura.
Em 2009, também na Colibri, publicou "Presos Políticos Algarvios, em Angra do Heroísmo e no Tarrafal".
Em 2003, a Câmara Municipal de S. Brás de Alportel publicou a sua investigação "João Rosa Beatriz. Esboço de uma biografia política" e, em 2006, a Junta de Freguesia de Silves publicou o seu estudo "José Rodrigues Vitoriano: o «operário construído»".
Tem vários artigos publicados no âmbito da História local e regional algarvia contemporânea.

É Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas na Escola E.B. 2,3 Eng. Nuno Mergulhão, em Portimão, onde lecciona, e docente no ISMAT.

PORTUGUESE AUTHORS... IN ENGLISH, at Patio de Letras, Faro

Portuguese authors (mostly contemporary but also some  literature classics) now available at Patio de Letras, Faro, in ENGLISH editions - very good books at a very good price!
And more to come, soon, we hope!



"Resmas" de novidades editoriasi nom Pátio de Letras

"Mais uma vez José Mattoso é o “culpado” pela existência de mais uma obra fundamental para a compreensão da história do nosso país. Trata-se desta feita da História da Vida Privada em Portugal, obra em quatro volumes, sendo cada um coordenado por um ...de quatro reputados historiadores: Vasconcelos e Sousa (A Idade Média), Nuno Gonçalo Monteiro (A Idade Moderna), Irene Vaquinhas (A Época Contemporânea) e Ana Nunes Almeida (Os Nossos Dias).
Ficou assim colmatada mais uma brecha no estudo da história do nosso país. O conhecimento dos hábitos e relações entre o indivíduo, o grupo, as instituições e a sociedade em geral são abordados sobre uma infinidade de perspectivas e posicionamentos." - in Muito para Ler (blog)

NOVOS AUTORES PORTUGUESES - ANDRÉ GAGO



08/04/11

EDICARE / DJECO já no Pátio de Letras!

e, em Faro, SÓ no Pátio de Letras :)




25  imagens aqui:
https://www.facebook.com/album.php?id=1823312742&aid=54217

Centenas de artigos, temos todos os catálogos, pode consultar na livraria e encomendar se não tivermos em stock o que pretende.

GENTE COMUM – UMA HISTÓRIA NA PIDE;

Autora: Aurora Rodrigues
organização, introdução e notas: António Monteiro Cardoso e Paula Godinho

 Editora: 100luz; PVP 12 €

 APRESENTAÇÃO no Pátio de Letras
 Sáb. 14 de MAIO, 18h

07/04/11

"Contra A Arquitectura"

TEMAS DE ARQUITECTURA: temos "do bom e do melhor"....venha confirmar na sua próxima visita á livraria :)
No Pátio de Letras - Ed. Caleidoscópio; PVP 11,66 €


"Nunca como hoje a arquitectura esteve tão na moda. Nas revistas, nos jornais, na televisão, as obras das superstars da arquitectura são objecto da curiosidade de leitores que antes eram completamente incultos na matéria. E porém, nunca como hoje a arquitectura esteve tão distante do interesse público: incide pouco e mal sobre a melhoria da vida das pessoas. Às vezes até piora as condições do habitar."

06/04/11

No Prelo: F.BACON /G.DELEUZE


Nas livrarias a partir de 14 de Abril; PVP 15 €

O texto, publicado pela primeira vez em 1981 (Éditions de la Différence, 2 vols.), está organizado numa cadência quase musical, dividindo-se em 17 sequências, através das quais vamos não só descobrindo uma composição de conceitos, mas ainda as ligações entre as artes visuais e as áreas da filosofia, da literatura e da música.

Gilles Deleuze (1925-1995) é um dos mais importantes pensadores franceses da segunda metade do século xx. Ensinou história da filosofia na Sorbonne e foi professor durante vários anos na Universidade de Paris VIII. Publicou diversas obras de referência nas áreas da filosofia, da literatura, da pintura e do cinema, sendo autor de, entre outros títulos, Critique et Clinique, Cinéma 1 − L'Image-mouvement / Cinéma 2 − L'Image-temps e, com Félix Guattari, Qu’est-ce que la philosophie?.

Francis Bacon – Lógica da Sensação apresenta-nos o trabalho filosófico de Gilles Deleuze em confronto com a obra de um dos pintores mais marcantes do século xx: Francis Bacon. Tendo como base a lógica não-racional da sensação, Deleuze inaugura uma nova concepção da estética, que encontra a sua origem e paralelo em determinados aspectos das pinturas de Bacon.
 
Tradução José Miranda Justo
 
N.º pp. 280; Formato 12,3 x 18 cm

Sexta-feira, 15 de Abril · 21:30 - DITADURA E OPOSIÇÃO NO ALGARVE, por Maria João Raminhos Duarte


Maria João Raminhos Duarte nasceu em Moçambique em 1959, filha de pais silvenses.

É licenciada em História, tendo feito o mestrado em História Contemporânea de Portugal. A sua tese, "Portimão, industriais conserveiros na 1ª metade do séc. XX", foi publicada em 2003 pela Colibri.

Em Junho de 2008 concluiu, com a nota máxima, o doutoramento em História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese "Oposição à Ditadura militar e ao Estado Novo no Algarve: o caso do concelho de Silves", orientada pelo Professor Doutor António Ventura.

Em 2009, também na Colibri, publicou "Presos Políticos Algarvios, em Angra do Heroísmo e no Tarrafal".

Em 2003, a Câmara Municipal de S. Brás de Alportel publicou a sua investigação "João Rosa Beatriz. Esboço de uma biografia política" e, em 2006, a Junta de Freguesia de Silves publicou o seu estudo "José Rodrigues Vitoriano: o «operário construído»".
Tem vários artigos publicados no âmbito da História local e regional algarvia contemporânea.

É Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas na Escola E.B. 2,3 Eng. Nuno Mergulhão, em Portimão, onde lecciona, e docente no ISMAT.

05/04/11

CD FLAJAZZADOS já à venda Pátio de Letras


O Pátio de Letras tem o prazer de anunciar que é o primeiro espaço comercial a ter disponível para venda o CD "Flajazzados".

"música tocada com voz falada é
música falada com voz tocada é"


José Duarte

A palavra e o jazz num formato que abraça o universo da "spoken word", tornando-o assim uma proposta original no panorama do jazz português.

Seis músicos e um navarrador em sucessivas aventuras sonoras onde as palavras e a música jogam entre si deixando por vezes escapar uma mordaz crítica social.

Zé Eduardo, piano, teclas e contrabaixo. Jesús Santandreu, saxofone tenor. Toni Belenguer, trombone. Pedro Gil, guitarra. Marco Martins, baixo eléctrico e contrabaixo. Sónia "little b" Cabrita, bateria. Vítor Reia, voz.Participação especial de Viviane, voz e flauta sopranino no tema "lenda mal parida".

Repertório e direcção musical, Zé Eduardo. Letras, Vítor Reia.


Gravado nos Estúdios ZipMix em Olhão, Portugal. Captado por Tó Viegas, misturado e masterizado por Tiago Lopes. A produção executiva é de Zé Eduardo para a Associação Grémio das Músicas.

REVISTAS Nova Águia e AI (Arquitectura Ibérica) - novos nºs

Chegaram-nos hoje os novos números das revistas:


REVISTA NOVA ÁGUIA
Sétimo número (1º semestre de 2011):
Fernando Pessoa: "Minha pátria é a língua portuguesa" (nos 15 anos da CPLP).


ARQUITECTURA IBÉRICA Nº 36

Selecção de 11 projectos onde a palavra fundamental é Reabilitar, para novos usos, para renovação. Texto de José Manuel Pedrerinho sobre o novo e o antigo e de Ana Cristina Freitas sobre a necessidade de existência de um Manuel de procedimentos técnicos para recuperar. Os projectos seleccionados são de autoria de grandes arquitectos como João Luís Carrilho da Graça, João Mendes Ribeiro ou Guillermo Vazquez Consuegra, entre outros.

ALGUMAS das MUITAS NOVIDADES chegadas ao Pátio de Letras

:

A Empresa das Índias, de Erik Orsenna, Teorema

Método Prático da Guerrilha, de MARCELO FERRONI, D. Quixote

Marias Pardas, de António Ferra, &etc

O Que Nos Faz Felizes Por Esse Mundo Fora, de Carol Graham, Texto

Pequena Abelha, de Chris Cleave, ASA

NOVOS LIVROS BOLSO BIS LEYA

Chegaram ao Pátio os novos títulos da colecção de bolso da BIS LEYA:




A Voz Dos DeusesAguiar, de João Aguiar - 7,50€

A Desgraça, de J. M. Coetzee - 7,50€

O Cego De Sevilha, de Robert Wilson - 7,50€

O Carteiro De Pablo Neruda, de Antonio Skármeta - 5,95€