ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

31/10/08

Em destaque no Pátio de Letras

bons livros de ensaio, ficção e poesia:

entre 3 e e 10 €

(na imagem: livro da Antígona - "editores refractários")

Happy Hour, 31 Out - 1 Nov


nas comemorações dos 20 anos da Cotovia, o Pátio de Letras oferece:

- 5% desconto nos livros com PVP entre 11 € 20 €
- 10 % desconto nos livros com PVP superior a 20 €



6ª f, 7 Novembro, 17h00

Discursos e Práticas de Qualidade na Televisão - de Gabriela Borges e Vítor Reia-Baptista, professores da Universidade do Algarve.
Apresentação pelo Dr. Eduardo Cintra Torres, professor na Universidade Católica e crítico de televisão no jornal O Público.

O que é qualidade em televisão? Esta antologia oferece a mais ampla abordagem sobre as investigações que estão a ser desenvolvidas em Portugal, Brasil, Espanha, Argentina, México, Inglaterra e Itália e apresenta todos os enfoques que são negociados na discussão do conceito, nomeadamente de ordem política, económica, social, cultural, ética, estética e pedagógica.

A primeira parte, Discursos de Qualidade, apresenta aspectos da definição da qualidade em televisão, contextualiza o desenvolvimento histórico de sistemas e modelos de radiodifusão, assim como as políticas adoptadas para a regulação do meio. Além de discutir aspectos pedagógicos e ressaltar a importância da aquisição de competências pelos telespectadores para que tenham uma atitude mais crítica perante o que consomem diariamente na televisão. Uma televisão de qualidade só se efectivará quando os telespectadores exigirem esta qualidade. A segunda parte, Práticas de Qualidade, centra-se na apresentação de metodologias de análise dos programas. No campo das narrativas ficcionais, dos programas infantis e do jornalismo, os autores analisam programas que se destacam pela sua preocupação ética, estética, pedagógica e/ou informativa.

Na comemoração dos 50 anos da Rádio e Televisão de Portugal, este livro contribui para a discussão do conceito de qualidade, e apresenta definições de parâmetros e critérios de avaliação a partir dos discursos e das práticas do meio televisual.
 
Fonte: Ed. Livros Horizonte

29/10/08

A Guerra Secreta em Portugal (1939-1945)

exposição da autoria de José António Barreiros



Agustín Fernández Paz vence Prémio Nacional de Literatura Juvenil de Espanha

O escritor e catedrático de filosofía galego Agustín Fernández Paz venceu o Prémio concedido pelo ministério da Cultura que distingue o melhor livro de literatura infantil ou juvenil publicado em 2007 em qualquer das línguas oficiais que se falam em Espanha, com a obra "O único que queda é o amor".

O livro, uma colectânea de contos, foi recentemente publicado em Portugal, pelas edições Nelson de Matos, com o título "Só resta o amor".

Vá ao encontro do amor no... Pátio de Letras.

28/10/08

Stefan Zweig: 24 horas na vida de uma mulher

Há livros «situados» sobre questões intemporais.
Este tem um décor, uma linguagem, uma narrativa que o tempo tornou apetecível porque antiga e refinada, de uma época cruel em que mesmo quando eram péssimos os sentimentos e miseráveis as atitudes, subsistiam, excelentes, as maneiras.
Stefan Zweig foi um notável escritor e a grande escrita irrompe logo nas primeiras linhas, as que filam o leitor pelo pescoço e o arrastam página a página, de rojos.
Além disso, há nele o momento inesperado e o modo invulgar com que saltam, de entre as linhas, ideias, sentimentos, sugestões, o «soluço selvagem e animal, como só pode soltar alguém que nunca chorou».
A história é a da paixão e seus desvarios, contada pela inglesa «Mrs. C.», amante, amorosa, capaz de muito defender porque não julga nada, compreende tudo, viveu intensamente.
Mas é mais do que isso. É uma lição sobre o mundo mágico dos que ocultam aos próprios olhos o reflexo da sua inquietação, as mãos que traem, sem pudor, a intimidade que o rosto não revela, a mesa de jogo como «arena de mãos», duas mãos trementes, «enclavinhadas uma na outra como animais em luta», «mãos frementes, arquejantes, como que sufocadas, vencidas pela expectativa, trémulas e arrepiadas».
Eis a «impúdica nudez» da paixão, a loucura fora de todas as conveniências e a morte, sempre a morte e Stefan Zweig suicidar-se-ia, no Brasil, com a sua mulher de então, o «precipitar-se directamente no nada», o ir o Homem para fora da existência.
«Envelhecer não é, no fundo, senão perder o medo do passado». Este é um livro magnífico «porque todo o sofrimento é cobarde e recua diante do amor à vida». Nos anos quarenta do século vinte estava em muitas estantes de tantas casas. Hoje regressa sem nunca ter deixado de estar.

JAB

LIVROS PARA SONHAR

A KALANDRAKA finalmente no Pátio de Letras


A Kalandraka Editora nasceu num 2 de Abril 'Dia do Livro Infantil e Juvenil' de 2002 com a intenção de trazer uma nova dimensão à edição de álbuns ilustrados para os primeiros leitores: adaptações de contos tradicionais, clássicos universais de todos os tempos, e obras de produção própria através das quais pretende dar projecção ao trabalho criativo e artístico dos autores e ilustradores portugueses.

Assim surgem os Livros para Sonhar, livros concebidos com a máxima qualidade estética e literária para que as crianças aprendam a valorizar a leitura desde os seus primeiros anos de vida, descobrindo a magia que as suas páginas encerram; livros pensados para serem desfrutados com os olhos, com as mãos, com os ouvidos e com todos os sentidos; livros para serem lidos e também contados, para reivindicar a importância da transmissão oral da cultura.

Emile Reynaud e a invenção do cinema de animação

palestra pela a Prof.ª Marina Estrela Graça, da Escola Superior de Educação (ESE) da UAlg

dia 28 de Outubro, entre as 18h00 e as 19h00, no auditório Paulo Freire - Escola Superior de Educação, Campus da Penha

A importância das invenções de Emile Reynaud no contexto da arte cinematográfica e o significado do dia 28 de Outubro de 1892 serão os temas centrais da comunicação da Prof.ª Marina Estrela Graça, inserida no âmbito do programa nacional de comemorações do Dia Mundial da Animação, coordenado pela Casa da Animação do Porto.

27/10/08

A TURMA (Entre les Murs)

"A Turma", filme vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, será apresentado a 29 de Outubro como filme de abertura do Festival de Cinema Francês na cidade de Faro (onde decorre até 2 de Novembro).
O filme, realizado por Laurent Cantet, estreia no dia 30 de Outubro nas demais salas de cinema portuguesas.

E o livro em que se baseou o filme encontra-o no... Pátio de Letras.


Booker Prize 2008

4 dos 6 títulos da "short list" para o Booker Prize 2008 no... Pátio de Letras


Secret Scripture, de Sebastian Barry

The clothes of their backs, de Linda Grant

A Fraction of the whole, de Seve Toltz

(and the winner, wich is...)


O Bibliotecário de Babel já leu os livros e deixou a sua opinião aqui.

Um excelente trabalho de Carlos Campaniço



(paenas alguns exemplares disponíveis - edição esgotada no editor)

26/10/08

Os "nossos livros" - João Lúcio, evocação de um poeta

Foi hoje, dia em que se perfazem 90 anos sobre a morte de João Lúcio, filho dilecto da então (1880) vila de Olhão, no chalet simbolista (*) que mandou construir nos pinhais circundantes da Ria Formosa e que nunca chegou a habitar, que foi lançado um do também olhanenese Edgar Pires Cavaco, com vários inéditos do advogado-homem público-poeta, um estudo sobre a sua obra e um prefácio do prof. da Universidade de Évora, António Cãndido Franco.

editora: Casa do Sul; à venda no Pátio de Letras; PVP: 9 €


"O autor viveu retirado nas areias meridionais de Portugal, entregue à composição das suas sinestesias, na atonia quase absoluta do movimento literário do Portugal do seu tempo; foi um eremita e um contemplativo como se tira da casa que mandou construir à beira-mar, no isolamento de um pinhal. Não espanta pois o desconhecimento em que a sua poesia viveu, sem crítica e sem público. A excepção foi Teixeira de Pascoaes, que com ele conviveu em Coimbra e aí assistiu ao desabrochar do seu génio.
Pascoaes preocupou-se em trazer João Lúcio para dentro da Renascença Portuguesa, conseguindo a sua colaboração para a revista A Águia (nº 33, Setembro, 1914. Não o citou porém nas conferências-manifesto do saudosismo, mas em Os Poetas Lusíadas, em 1919, compara-o a Camões. Mais tarde, já nos meses finais de vida, em Maio de 1951, elegeu-o como o seu único grande contemporâneo, escrevendo sobre ele um texto capaital, João Lúcio

(*) as obras de restauro do edifício, que alberga actualmente a ECOTECA, iniciam-se (simbolicamente?) amanhã.

AGECAL

Entrevista ao Presidente da AGECAL (Associação de Gestores Culturais do Algarve)

Programa do 1º Encontro AGECAL (dias 6 e 7 de Novembro, UALG, campus de Gambelas), onde o Pátio de Letras terá uma banca de livros sobre temas culturais, património e gestão cultural:

Que desenvolvimento cultural para o Algarve?

Blog da AGECAL


23/10/08

Sábado 25 Outubro, 17h00




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Sexta-feira 24 Outubro, 22h00

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Carta para minha mãe, de Georges Simenon

Os sentimentos em relação a uma velha mãe que morre são frequentemente remorsos, mesmo quando já paira a indiferença ante a crueldade de ver destroçar-se o ser que nos deu o ser. Georges Simenon decidira não mais escrever em 1973. Um ano depois ditou este livro, uma carta a sua mãe.

Tinha na altura setenta anos. A obra é escrita, com a ficção literária a ajudar, no tempo presente, reportado, porém, a um tempo passado: Henriette Brüll falecera três anos antes.

Porque se deve ler um livro de sofrimento e com este sofre-se? Pela humanidade que se ganha, mesmo quando dorida. O leitor reencontra-se em cada canto da breve narrativa e, mesmo naqueles que lhe são estranhos, há a presença pertinaz de um mundo possível de que poderia ter sido personagem. «Aprendi hoje que um casal que tem filhos não é apenas um casal», escreve este filho que sabe quanto os filhos «julgam os gestos, as palavras, os olhares de seus pais, impiedosamente», mesmo quando o amor gera a amnésia que tu perdoa, porque tudo esquece.

Carta à minha mãe é um livro duro na forma de exprimir nostalgia, que é o que fica de um amar póstumo, quando o amor em vida não foi possível. É numa grande parte a biografia de uma mulher que nunca ouviu um «amo-te» da boca do marido, que demonstrava amá-la ao estar ali e de si ausente, uma mulher que num segundo casamento, esgotadas as ilusões, encontrou apenas a esperança interesseira de uma pensão de reforma, assim ele morresse, porque nada mais havia já se não o silêncio de dois estrangeiros ou de dois inimigos, mulher a quem a senilidade fez, enfim confundir, como num só, os dois homens, uma alma que vivera a sua feminilidade transformada em domesticidade, num lar mudado tantas vezes, com quartos alugados a hóspedes de ocasião, que a pobreza perseguiu com o seu cortejo de ilusões, forma de matar a fome à realidade das carências.

É um livro de pudor, de um filho que, como todos os filhos, não consegue suportar a ideia indecente de os pais fazerem amor, um livro de ternura por uma mãe a quem a caquexia faz nascer a obsessão do receio de ser roubada, de profunda admiração pela força animal do orgulho, o único arrimo para a sobrevivência. Num dia, já com o fim à vista, devolveu ao filho todo o dinheiro que dele recebera e que conseguira não gastar, remediando-se, vivendo «com o estritamente necessário».

Eis a historia de «um ratinho» diligente, dorido na sua rudeza, de quem em 1942 o genial criador do inspector Maigret já dera, em Pedigree, um primeiro retrato.

«Antigamente os filhos não interrogavam os pais sobre o seu passado». No caso, Simenon escreveu um livro sobre esse passado e, para não perguntar, respondeu por ele.

Um livro notável.

JAB

17/10/08

POEMÁRIO

Happy Hour de Livros

6ª f e sábado, dias 16 e 17, das 20 às 24 horas

tema em destaque/promoção: poesia


16/10/08

Performance no Pátio de Letras


como consTruir um poEma Dádá

MAS (Manuel Almeida e Sousa) em performance no patio@bar

sexta feira 17 de Outubro pelas 21:30


uma produção A.A.P.A.A.A.

O novo livro de Fernando Cabrita

No Pátio de Letras, o novíssimo livro de Fernado Cabrita (edição 4águas), escritor e poeta olhanense que, segundo lemos aqui, acaba de ser agraciado com o Prémio de Poesia Actor Mário Viegas.

15/10/08

OS RIDÍCULOS


DESENHO HUMORÍSTICO E CENSURA (1933-1945)


até 31 de Dezembro, na BEDETECA, em Lisboa
(toda a informação sobre esta interessantíssima exposição: aqui)

Divulgando...


Curso Intensivo de Ilustração Científica

orientado por Fernando Correia (biólogo e ilustrador). - entre 24 e 30 de Novembro, no Campus de Gambelas - Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve. Mais informações aqui.

Nítido Nulo

A obra de Virgílio Ferreira, goste-se mais ou menos dos seus escritos (ou de alguns dos seus escritos, que são muitos e de diversa natureza) constitui, inquestionavelmente, património cultural português a preservar e manter vivo - leia-se, disponível para leitura.

No entanto, das 32 obras editadas pela empresa que detém os direitos de publicação, uma das quais incluída no Plano Nacional de Leitura, estão esgotados ou indisponíveis ... 32 títulos!!! Ou pelo menos assim consta do site respectivo... pois afinal, segundo me acabam de informar telefonicamente, há alguns (poucos) títulos reeditados.

Como acabam de dar à estampa manuscritos do espólio do escritor, correspondentes a um diário que escreveu, com algumas interrupções, entre os 26 e os 32 anos , apetece glosar a célebre frase e gritar bem alto: PUBLIQUEM 33!!!

E se não publicam/reeditam, que haja alguma entidade responsável pela cultura neste país que - à falta de mecanismos legais de injunção neste particular - faça uma oferta irrecusável e adquira os direitos de publicação! Sairia certamente mais barato que uma só saison de Allgarve, pelo menos tendo em conta a regra do custo/benefício, sendo este extensível agora a todos os portugueses e não só aos allgarvios e certamente também mais perene, não se evanescendo num qualquer "sonho de uma noite de verão" ...

Difel - Gótica no Pátio de Letras

10% desconto na maior parte dos títulos
(e sem atropelos à Lei do Preço Fixo do Livro...)




agora "em força" no Pátio de Letras

12/10/08

O Algarve em Imagens e Letras no Pátio



































200 Algarvios do Século XX

Outros títulos:

- A Vinha e o Vinho no Algarve
- O Algarve: da Antiguidade aos Nossos Dias
- Dicionário do Falar Algarvio
- Loulé no Século XX
- Turismo Agridoce, de Figueiredo Santos
- Crónicas Algarvias, de Manuel da Fonseca
- Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve
- Os Peixes do Guadiana - Que Futuro?
- O Guia dos 123 Melhores Restaurantes do Algarve
- Poetas e Prosadores Algarvios
- Escritores Portugueses do Algarve

...entre muitos outros que aguardam o seu olhar

Feliz a criança que tem pais esclarecidos!

Nos livros para crianças, que nos influenciam imenso – refiro-me a contos de fadas, lendas, mitos, alegorias - , o humor está inevitavelmente ausente. O horror e a tragédia, a luxúria e a crueldade, parecem ser os ingredientes principais. Mas é através da leitura destes livros que alimentamos a faculdade imaginativa. (…)

Na leitura infantil há um factor significativo que temos tendência para esquecer – a atmosfera física da ocasião. Com que nitidez evocamos, anos decorridos, as sensações provocadas por um livro favorito, a impressão, a encadernação, as ilustrações e por aí fora. Com que facilidade conseguimos localizar o tempo e o local de uma primeira leitura. Alguns livros são associados a doenças, outros ao mau tempo, uns a castigos, outros a recompensas. Ao recordar esses acontecimentos os mundos interior e exterior fundem-se. Essas leituras são distintamente «acontecimentos» da nossa vida

Além disso há uma coisa que diferencia as leituras que fizemos na infância das que fizemos posteriormente: é a ausência de escolha. Os livros que lemos em garotos são-nos impostos. Feliz a criança que tem pais esclarecidos!

Henry Miller, in Os Livros da Minha Vida

10/10/08

Jean-Marie Le Clézio, Nobel da Literatura,

Livros disponíveis (? *) já encomendados.


«Quatro títulos de Le Clézio editados em Portugal esgotados

Dos seis títulos editados em Portugal de Jean-Marie Gustave Le Clézio, distinguido hoje com o Nobel da Literatura, quatro encontram-se esgotados, entre eles, «Deserto» que recebeu o Prémio Paul Maurand da Academia Francesa.

«Deserto» e «Estrela errante», ambos publicados na década de 1980 pelas Publicações D. Quixote, «há muito estão esgotados e até já fora de catálogo, mas muito provavelmente regressarão ao mercado», disse fonte da editora.

Outros títulos esgotados são «O Processo de Adão Pollo» com a chancela das Publicações Europa-América, e «Índio branco» editado pela Fenda.

Ambas as editoras ponderam reeditar os respectivos títulos em breve.

«O caçador de tesouros», outro título de Le Clézio, editado pela Assírio & Alvim, «está com alguns exemplares no mercado mas praticamente esgotado», disse fonte da editora.

Segundo a mesma fonte «é natural que se venha a reforçar com uma segunda edição, dado a notoriedade junto do grande público que o Nobel dá», segundo a mesma fonte.

Também com exemplares no mercado está «Diego e Frida», sobre os artistas plásticos mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera, editado pela Relógio d´Água, que pondera «muito naturalmente um reforço editorial».

António Maria Callapez

Um olhar a Sul

a biografia deste notável fotógrafo amador e as imagens que nos deixou, memória de gentes, costumes e terras algarvias, num livro bilingue da Associação MEMO

agora no Pátio de Letras

a 6 de Dezembro, sábado, pelas 17h00, apresentação do livro e de uma pequena mostra da exposição que aquela Associação organizou em Monchique.


Happy Hour

sexta e sábado, dias 10 e 11 de Outubro
das 20 às 24hoo

tema em divulgação/promoção (10% desconto):

Da guerra em Àfrica ao 25 de Abril


Sábado 25 de Outubro, às 17h00

no Espaço de Memória


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09/10/08

Crise? Qual crise? (3)

David e Golias

Daqui a 2 dias completar-se-ão 3 meses sobre a data de inauguração do Espaço de Memória/Pátio de Letras. Não parámos de crescer em nº de editoras disponíveis, quantidade, e qualidade dos livros, diversidade de oferta cultural a nível de eventos (a programção de Novembro está já "fechada" e a de Dezembro vai pelo mesmo caminho) e mesmo no conforto e funcionalidade das instalações. E no entanto... quão longe estamos do nível que queremos alcançar para corresponder àquilo que cremos ser uma necessidade dos farenses e da cidade de Faro!

Como poderão perceber dos dois posts anteriores, as dificuldades que temos de vencer começam, desde logo, na incapacidade de comunicação e resposta de algumas editoras. Felizmente não são a maioria.
Mas o caso mais grave nem foi relatado nesses posts e não posso deixar de o mencionar aqui, para que se entenda porque razão não temos ainda livros de uma grande, mesmo grande editora/distribuidora que, apesar de ter a seu favor, faz tempo, uma garantia bancária de montante significativo, não só não nos envia os livros há muito encomendados nem toma a iniciativa de qualquer contacto como, quando "pressionada" por nós, pura e simplesmente não sabe informar o que se passa e ainda se mostra enfastiada!!! Como estamos a chegar ao limite da nossa paciência, começamos mesmo a questionar-nos se não haverá, neste caso algo mais do que "mera" incompetência, desleixo, incúria...

Comparada com esta situação (que ou se resolve rapidamente ou acabará em queixa nossa à administração da dita editora/distribuidora e, quiçá, à autoridade reguladora da concorrência... e com a propalação, urbi et orbe, do nome da dita), os atrasos no envio de encomendas e, sobretudo, das NOVIDADES por parte do mal amado Grupo Leya, apesar de muito nos prejudicarem, não passam de uma brincadeira de crianças...

Mas para que conste: a nós, os do Espaço de Memória/Pátio de Letras, as dificuldades e mesmo os "boicotes", mais ou menos camuflados, aguçam-nos o engenho e a determinação, que já era muita, em dar tudo por tudo para que este Projecto Cultural sirva Faro e os farenses!

Vivemos para e dos que nos visitam e só com eles contamos para levar por diante o que tantos consideram uma utopia.

Apelamos, pois, à vossa compreensão e apoio. E deixamos um bem haja aos muitos que já o dão para além das palavras amáveis.

primeiro amor...

a 24 Out, 22h, no Pátio de Letras

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Crise? Qual crise? (2)

Final de Julho: encomenda de livros a uma editora independente, prestigiada pela qualidade das suas edições. Era a nossa 3ª encomenda e as nossas contas com a editora estavam rigorosamente em dia.
O tempo passava sem resposta ou sequer indicação de recepção dos nossos emails, os nossos telefonemas não eram atendidos. Devem estar de férias, cogitámos. Logo no início da 2ª quinzena de Agosto voltámos a tentar contacto. Bem, efectivamente tinham estado de férias e ainda havia pessoal no gozo das ditas, pelo que teríamos de ter paciência, pois iria demorar até o armazém conseguir por em dia o processamento/envio das encomendas.
Tivemos paciência. No final da 1ª semana de Setembro, nem livros nem informações.
"Voltámos à carga". Ah, sabe, estamos com o despacho de encomendas muito atrasado por causa da acumulação que houve durante as férias em Agosto... e ainda há pessoal que só volta de férias no final da 1ª quinzena de Setembro. Vão ter que ter paciência...
Tivemos paciência. Na 2ª quinzena de Setembro, nem livros nem informações.
"Voltámos à carga". Ah, sabe, alguns dos livros que constam da vossa encomenda estão esgotados... Ai é? Então porque não nos enviaram os demais? Uhm, bem, vamos tratar disso, estejam descansados que vamos dar instruções ao armazém para processarem a vossa encomenda de imediato, para a semana já aí tem os livros. Passou "a próxima semana" e nem livros nem qualquer informação.
"Voltámos à carga". Ah, sabe, é que não podemos mandar os livros todos que pediram, são instruções superiores aplicáveis a todos os livreiros... Então e não podiam ter dito isso há mais tempo??? Silêncio. Pensamento "reaccionário": devem ter vindo tão cansados das férias que não têm forças para clicar nas teclas do telefone ou do computador... Não, nem vou argumentar! Ok, reformularemos a encomenda ainda hoje, por forma a não ultrapassar a tal quantidade. Dito e feito. Mas ... ainda esperamos a entrega dos livros, entretanto de novo prometidos para o final desta semana ou início da próxima.

Que os editores não se esforcem por vender, nem ao menos dar uma palavra de satisfação aos seus clientes, seria problema deles se... com estes procedimentos não estivessem a por em causa o funcionamento/sobrevivência das Livrarias independentes como é a nossa.

Fica assim a pergunta: crise ou...incompetência???

Crise? Qual crise? (1)

Uma prestigiada editora sediada no Porto, à qual pretendíamos fazer uma primeira encomenda, acaba de nos informar que apenas podemos encomendar livros no valor total de 250 €, pois é o plafond máximo estabelecido para vendas a crédito. Bem, para além de livros que queremos ter na Livraria, há pedidos de clientes, pagaremos então a pronto! Ah, isso não pode ser, só vendemos a crédito com prazo de 60 dias. Como disse? Então só podemos encomendar 250 € de livros e temos de esperar 2 meses para pagar e assim podermos pedir reposições e novos livros? Bem, podem prestar uma garantia bancária no valor mínimo de 5.ooo €... Certo, mas para quê a garantia bancária se pagarmos a pronto?? Uhm, é que o nosso sitema só admite pagamentos a crédito.
E PRONTO!!!!!

dia 10 de Outubo em Faro e... Lisboa

Trio de Miguel Martins no Clube Farense




E Pedro Afonso na Livraria TRAMA com...

e apresentação do nº 2 da Revista Literária Sulscrito

(livro e revista ao seu dispor no... Pátio de Letras)




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07/10/08

em exibição na esplanada



TAIKA (Juthylde de Brito Palhinha) nasceu na Beira, Moçambique e reside em Portugal desde 1976.
Teve uma pequena experiência na roda de oleiro com o Mestre Fernando na Escola de Artesanato de Lagoa, Algarve.
Não se tendo dado bem com a roda partiu para outras maneiras de trabalhar o barro procurando encontrar o seu rumo. Ainda no Algarve deu os primeiros passos na arte de pintar o azulejo com o Mestre Silvain Bongard.
Ausente do seu País de origem durante 30 anos ficaram-lhe no sangue e na alma as raízes africanas que mais se avivaram com um recente passeio aos seus locais de infância.
Dedicou-se à escultura e aperfeiçoou-se nas aulas do Escultor Francisco Alberto Pereira Vilaça que, a seu respeito, disse um dia:
“Só muito tarde descobriu a sua vocação para a Arte, mas, quando a descobriu, evidenciou uma veia Artística de grande sensibilidade. Como seu orientador mas sobretudo como seu amigo não posso deixar passar em claro a admiração pela Taika e aconselhar todos os amantes das Artes Plásticas ou apenas meros admiradores para a grande qualidade artística do seu trabalho com a certeza de que admirar a sua obra não vai por certo perder tempo mas sim aproveitar o tempo.”

06/10/08

Novidades Gradiva no Pátio de Letras


O Mundo Pós-Americano, de Fareed Zakaria

Do mesmo autor de O Futuro da Liberdade, a Gradiva publica agora O Mundo Pós-Americano de Fareed Zakaria. Há semanas consecutivas nos tops de vendas americanos, esta nova obra do editor da revista Newsweek International analisa a actual distribuição do poder no mundo.



O Mito das Nações, de Patrick J. Geary

Neste estudo decisivo, Geary desmonta os mitos nacionalistas que pretendem explicar o nascimento das nações europeias. Através de uma análise rigorosa transmitida numa escrita lúcida, o autor compara os mitos com a verdadeira história da transformação europeia ocorrida entre os séculos IV e IX – correspondente ao período de grandes migrações, que os nacionalistas tanto enaltecem.


A Origem das Espécies de Darwin, de Janet Browne

Neste livro, Janet Browne, a principal biógrafa de Charles Darwin, mostra porque é que A Origem das Espécies pode ser considerado o maior livro de ciência alguma vez publicado. A autora descreve a génese das teorias de Darwin, explica a recepção inicial destas e analisa as razões por que permanecem actualmente tão controversas.



Anno Domini, de George Steiner

Prosseguindo o objectivo de publicar as obras de George Steiner que ainda não se encontravam disponíveis em português, a Gradiva publica um novo livro de ficção do autor. Publicado originalmente em 1964, Anno Domini inclui três histórias: "Sem Regresso", "O Bolo" e "Delicioso Março". Em Anno Domini, George Steiner sonda os segredos inescapáveis do passado e as verdades mais cruas da alma humana.


Provas e Três Parábolas, de George Steiner

Neste conjunto de narrativas breves, George Steiner aborda temas que lhe são caros: o conflito entre possíveis sistemas de crença, a intensidade de pensamento e linguagem, a justiça humana posterior à queda de regimes despóticos. No final, deixa os leitores com um gesto de esperança.


Os Livros Que Não Escrevi, de George Steiner

Nesta obra profundamente original e audaciosa, George Steiner fala de sete livros que não escreveu – porque as indiscrições eram excessivamente intimidantes, porque o tema provocava demasiada dor, porque o desafio emocional e intelectual se revelava superior às suas capacidades.