ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

30/12/08

Só no Pátio de Letras...

O Pátio de Letras é a única livraria em Portugal onde já pode adquirir:

Autor: Rui Costa Pinto Prefácio: Jorge Ferreira


Páginas: 228 Preço: €16.50


«Rui Costa Pinto revela, pela primeira vez, o que se passou nos bastidores do Governo, dos Media e da Justiça ao longo da investigação jornalística que levou a cabo sobre uma das maiores operações negras da CIA. É um relato documentado sobre censura e o preço que um Jornalista tem de pagar por tentar descobrir a verdade sobre matérias classificadas como Segredo de Estado. O escrutínio dos Serviços de Informações foi o ponto de partida de um percurso solitário e emocionante que permitiu denunciar o transporte de presos ilegais através de território nacional. Enquanto na Europa se descobriu que governantes e espiões colaboraram com os norte-americanos, os portugueses continuam impedidos de aceder à verdade por força de mentiras e de um enorme manto de silêncio.»

Diz o autor, Rui Costa Pinto:

«Na génese do meu trabalho de investigação, que começou durante o XV Governo Constitucional, liderado por José Manuel Durão Barroso e Paulo Portas, esteve a cobertura noticiosa das alegadas investigações clan­destinas sobre políticos e personalidades dos mais diversos quadrantes, que deram origem a uma forte polémica pública. Com a publicação de um primeiro artigo, despertei e tomei consciência da falta de escrutínio público sobre a regulação e a actividade das ‘Secretas’. Desde então, as sucessivas exonerações, demissões e nomeações ao mais alto nível nos Serviços de Informações, bem como a regulamentação de uma estrutura de cúpula, – SIRP –, passaram a ser objecto da minha atenção jornalística, tendo publicado outros trabalhos para dar conta de mais substituições já durante o mandato do XVI Governo Constitucional, liderado por Pedro Santana Lopes. Após a tomada de posse de José Sócrates, como primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional, e ainda antes de ter chegado à conclusão da transferência de um alto quadro da ‘espionagem’ para o seu Gabinete, – José Almeida Ribeiro –, fui tornando pública a devastação fulminante das lideranças do SIED, SIS e DIMIL. Os atentados terroristas, que se sucederam depois do 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque, não eram suficientes para explicar uma tal revolução nas ‘Secretas’ portuguesas, apesar de se ter assistido a uma campanha de amplificação sem precedentes do medo e do terror nos Media. Ainda que tolerando, a custo, a tradicional ‘dança de cadeiras’ em lugares sensíveis ao ritmo dos sucessivos Governos, a partir da eleição da maioria socialista atingiu-se um patamar impensável, que imediatamente começou a ser comentado, inicialmente em surdina, nos bastidores do poder. A dimensão da razia foi tal que, contrariamente ao habitual, acabou por saltar, rapidamente, daquele microcosmos para a opinião pública. A grosseria política ultrapassou todos os limites da tradição democrática. O controlo dos Serviços de Informação sempre foi uma aspiração política de alguns governantes. Durão Barroso e José Sócrates encaixam-se, perfeitamente, neste triste desiderato, de acordo com a minha percepção sobre os seus respectivos perfis pessoais e políticos. De facto, um começou e o outro concluiu uma alteração que deixou os ‘Serviços’ sob a dependência do primeiro-ministro, e com meios para encetar qualquer tipo de acção, repito, qualquer tipo de acção. O projecto de poder pessoal começou por ser uma pista de investi­gação válida, mas rapidamente cheguei à conclusão que tinham de existir outras razões para um tal controlo desenfreado, num tão curto espaço de tempo, ao qual não escaparam os Órgãos de Polícia Criminal, entre muitos outros Departamentos do Estado. Tinha de haver uma explicação. Mas qual? (...)»

Outros livros das edições RCP no Pátio de Letras



ANA GOMES, Novembro 2008









Luís de Sousa e João Triães, Outubro 2008

28/12/08

Natal solidário no Pátio de Letras


A todos quantos responderam ao nosso apelo, enviando poemas inéditos para publicação na antologia artesanal Árvore da Poesia, um muito obrigada, em nosso nome e em nome da PROVECTUS, Instituição Particular de Solidariedade Social de Apoio à Terceira Idade, com sede na freguesia da Sé, Faro, a favor de quem reverte o produto da venda.

A antologia encontra-se à venda no Pátio de Letras - preço 3 €.

participantes: ver aqui

Ao longo do mês de Dezembro os poemas enviados foram sendo colocados na Árvore de Natal, no Pátio de Letras e, no dia 20, a partir das 17h00, tal como sugerido quando da divulgação desta iniciativa, vários autores foram dizer os seus poemas, perante uma assistência especialmente participativa, que fez questão de ler poemas daqueles que não puderam estar presentes.

17/12/08

Canto Escuro

Todo o catálogo da Editora Canto Escuro agora no Pátio de Letras

algumas capas:

A FRENESI no Pátio de Letras

«A casa editora FRENESI foi criada segundo o princípio ancestral do convívio entre oficiais do mesmo ofício; no caso vertente: o ofício da mudança de mentalidade. A FRENESI não é, portanto, um serviço público destinado à maior ou menor circulação carreirista de autores. Neste espírito, atingiu uma juventude de 27 anos (de magia) acompanhando os monstros engendrados por uma geração invisível. Também não se assume como editora «marginal», conceito arcaico e erróneo, reputação que outros, crentes que o fruto proibido é aquele que vende melhor, utilizarão como emblema comercial.
As matérias publicadas, tendo oscilado dentro de uma linha de orientação visível, são diversificadas, cada livro fala por si.

Editor responsável: Paulo da Costa Domingos» - escrito aqui

& etc no Pátio de Letras

A & etc edita essencialmente textos e autores de cariz alternativo. Dirigida desde 1974 por Vitor Silva Tavares, mantém até hoje uma política de baixas tiragens, poucas centenas de exemplares por edição, sem reeditar os seus títulos esgotados.

Tem no seu catálogo autores portugueses e estrangeiros como Alberto Pimenta, João César Monteiro, Álvaro Lapa, Herberto Hélder, António Ramos Rosa, Manuel de Freitas, Paul Lafargue, Antonin Artaud, Rilke, Sade, Trotski ou Roger Vailland.

Os livros apresentam um formato singular, pequeno e quase quadrado, com um grafismo e produção cuidados. Nas capas dominam a tipografia e ilustrações criadas por diversos artistas portugueses, entre eles Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas e Julião Sarmento.

Editora ALMA AZUL no Pátio de Letras



07/12/08

Morreu um homem bom

Vinha a chegar a casa quando ouvi no rádio: tinha falecido esta mesma tarde de chuva o António Alçada Baptista.

Ainda hoje tinha estado a falar nele, a propósito de O Tempo e o Modo, projecto para cuja viabilidade se endividou e que fundou em 29 de Janeiro de 1963, no dia em que perfazia 36 anos. Afeiçoada ao personalismo cristão, inspirada na Esprit, ela deu aos «vencidos do catolicismo» - a expressão é de um amigo seu, o João Bénard da Costa - a oportunidade de clamarem por uma visão eclesial e um outro ecumenismo, fazerem da fé uma militância social.

Estou em casa e em volta de mim espalham-se agora livros seus, editados pelo seu amigo Francisco da Conceição Espadinha, editor na Presença como ele o foi com a sua Moraes, chancela a quem a jovem poesia portuguesa tanto deve e que em 1972 foi forçado a vender, por ter nela gasto o que tinha e o que não tinha.
Li-os a esses livros porque me preparei para um entrevista que nunca chegou a conceder-me, então já a sua saúde precária, na qual lhe perguntava como era ao ter rompido com a advocacia, ele que largou o foro, refugiando-se na Literatura, quando sentiu que era, afinal «um porrete» que o seu cliente usava para maltratar, num processo de partilhas, um cunhado com quem se inimizara.

Morreu um homem bom. A sua passagem por este mundo foi a manifestação da sua generosidade e a expressão do amor ao próximo.
Num dos seus últimos textos escreveu: «vivi com Deus desde pequenino mas, à maneira que fui crescendo, ele foi mudando». A existir esse Deus, que nunca lhe «apeteceu deixar», ter-se-ão encontrado agora, terminada que está a sua peregrinação interior.


José António Barreiros

Obrigada Sambrazense

(para ler clicar na imagem)



"Uma visita diferente, um espaço para toda a gente"

"Uma visita diferente, um espaço para toda a gente
No âmbito da disciplina de Português, alguns alunos do 11º ano da Escola Secundária João de Deus visitaram um novo espaço na sua cidade, Faro. (...)
“Pátio de Letras/ Espaço de Memórias” é um novo cantinho na nossa cidade. Feito a partir da recuperação de antigas habitações tradicionais situadas no centro da cidade, este espaço conjuga momentos de cultura com um pouco de lazer e descanso.

Uma livraria (de autores e livros conhecidos e por conhecer); um pátio agradável (com um bar engraçado e tradicional, cujos bolinhos, tostas e tudo o que de mais houvesse para comer, satisfizeram os gostos, a fome e a gula da maioria da juventude), e uma galeria diferente (uma espécie de “mini museu”, com documentários, artigos e peças bem originais). São três espaços, três sítios - ou mesmo três refúgios - que se interligam pela cultura e, acima de tudo, cativam os seus utilizadores para que nela encontrem prazer."
Joana Mestre (11º E)


"Somos aquilo que construímos, tudo nos transforma, tudo nos modifica, um livro, uma palavra, uma música, um quadro, uma paixão, talvez seja a vida que todos os dias nos transforma.
Com a visita ao “Pátio de Letras/Espaço de Memórias”, em Faro, verifiquei que são iniciativas como esta que provocam um “bichinho” dentro de nós para descobrir a literatura, a música, a pintura, a escultura e até mesmo o convívio.

O livro pode não ter cor, nem cheiro, nem sabor, mas nós, os leitores, conseguimos fazer dele muito mais que isso, conseguimos detectar a cor, o cheiro e o sabor das palavras, porque isso sim é saber ler. "
Carolina Costa Nunes (11ºG)


"Hoje em dia, quando não somos estimulados de alguma forma, a nossa mente já não é auto-suficiente para nos relembrar que além das nossas obrigações devem existir tempos de reflexão e de descanso.
O Pátio de Letras era um lugar de que Faro tinha falta, até porque hoje em dia existem poucos locais que incentivam à leitura, e se o Pátio de Letras não é o único, é um de muito poucos que o fazem. É um espaço aberto, e para todas as idades, que dispõe de um horário bastante favorável para quem trabalha, ou até para quem estuda, porque está aberto até tarde, possibilitando assim a visita ao espaço por parte de quem tem horários a cumprir, o que é admirável…"

Ana Zacarias (11º G)


"Sem nada para fazer num Sábado à tarde? Pois bem, o Pátio de Letras pode ser certamente o local ideal para uma tarde bem agradável.
Este recente e talvez inovador projecto está de parabéns. Aberto para todas as idades, o Pátio é um espaço “multiusos”. Pode-se ler, aprender, conversar, descansar, assistir a exposições, apresentações e até beber um café.

É quase dever cívico, ir visitando este lugar, ir levando uns livros para se ler em casa e voltar sempre."

Afonso Sousa (11º E)

Excertos de trabalhos apresentados no âmbito da disciplina de português, por alunos do 11º ano da Escola Secundária João de Deus, que visitaram o "Espaço de Memória-Pátio de Letras" no mês de Novembro, numa iniciativa da professora Dina Espada.

A todos um bem hajam.



(clicar nas fotografias para aumentar)

FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009

Até 31 de Dezembro estão abertas as candidaturas à apresentação de projectos artísticos com vista à programação da FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009, a decorrer de 13 a 16 de Maio em Tavira.

Podem concorrer à apresentação de projectos nas áreas do Teatro, Dança Contemporânea, Música, Cruzamentos Disciplinares e Narração Oral, entidades de criação artística, bem como criadores independentes.


Saber mais aqui.

29/11/08

4ª f, 3 Dez

festa de inauguração do Pátio B@r

19h00
música africana, com Mário Spencer

20h00
Stand up Comedy por Luís Rocha

21h00
poesia surrealista dita por Afonso Dias

22h00
jazz, com Miguel Martins Trio


organização: Osvaldo Rocha (919 437 646 - 289 094 372)


A Livraria Pátio de Letras estará aberta até às 21h30

21/11/08

Miguel Real em Faro

Hoje, 21 de Novembro, às 21h30, na Biblioteca António Ramos Rosa

O Pátio de Letras estará presente com as obras de Miguel Real, editadas pela Quidnovi.

A Biblioteca Municipal de Faro recebe hoje, dia 21 de Novembro, o escritor Miguel Real, para a apresentação do seu novo livro “O Sal da Terra”. A sessão conta também com a presença do escritor Fernando Esteves Pinto, numa colaboração com a Sulscrito.

“O Sal da Terra” é um romance que fala sobre a vida do imortal escritor, eclesiástico e diplomata Padre António Vieira, no ano em que se comemoram os 400 anos do seu nascimento.

MIGUEL REAL, pseudónimo de Luís Martins, nasceu em Lisboa em 1953.
É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta com uma tese sobre "Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa", estando neste momento a preparar um doutoramento sobre a mesma temática.
Professor de Filosofia no ensino secundário e especialista em Cultura Portuguesa, possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama (neste último género sempre em colaboração com Filomena Oliveira).

Em 2001, foi bolseiro do programa "Criar Lusofonia" do Centro Nacional de Cultura tendo, ao abrigo dessa bolsa, percorrido o itinerário do Padre António Vieira pelo Brasil. Dessa viagem trouxe um diário, publicado em 2004, e material para um romance - "O Sal da Terra" acabado de publicar, no âmbito da comemoração dos 400 anos do nascimento do jesuíta luso-brasileiro, em 2008.

O autor recebeu o Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB em 1979 (“O Outro e o Mesmo”), o Prémio Revelação de Ensaio Literário da APE/IPLB em 1995 (“Portugal – Ser e Representação”), o Prémio LER/Círculo de Leitores em 2000 (“A Visão de Túndalo por Eça de Queirós”) e o Prémio Literário Fernando Namora em 2006 (“A Voz da Terra”).

Obras de Miguel Real na Quidnovi:
romance histórico: A Voz da Terra – O Ultimo Negreiro - O Ultimo Minuto na Vida de S. - O Sal da Terra (novidade editorial)
ensaio: O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa – Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa - O Ultimo Eça – Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (novidade editorial)

20/11/08

Sábado 22, 17h00, no Pátio de Letras








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Convite/Desafio para participação na construção de

uma Árvore de Natal Solidária


Árvore da Poesia - instalação e leitura de poemas

Até ao dia 14 de Dezembro entregue-nos no Pátio ou envie-nos um poema seu, inédito, não maior que 1/4 de uma folha A4.
Os poemas serão colocados na Árvore da Poesia e será coligida uma pequena antologia, em formato artesanal, com os poemas dos participantes.

No dia 20 de Dezembro, pelas 17 horas, haverá um recital e será apresentada a antologia. Os autores que quiserem estar presentes poderão ler os seus poemas. A antologia será então colocada à venda no Pátio de Letras, revertendo as receitas da venda para uma IPSS de Faro.

Guias Sobre Vinhos

Os Melhores Vinhos Entre 3 e 5 euros (2008-2009), de Aníbal Coutinho

Tudo Sobre o Vinho do Porto, de João Paulo Martins


101 Coisas que Deve Saber Sobre Vinhos, de Andrew Jefford


Como Apreciar Vinhos, de Hugh Johnson

Agendas 2009 da Editora Assírio & Alvim

Culinário 2009 - uma receita por dia

Poemário 2009 - um poema por dia

Diário 2009 - dia após dia, mês após mês, com alguns poemas, citações e efemérides

Algumas das novidades da Editorial Caminho no Pátio de Letras

A Viagem do Elefante, de José Saramago

A Sexualidade, a Igreja e a Bioética, de Miguel Oliveira da Silva

Para Cima e Não Para Norte, de Patrícia Portela


algumas das novidades editoriais no Pátio de Letras

A Lâmpada de Aladino, de Luis Sepúlveda

Contos Policiais, de Vários Autores


Segundo Diário Mínimo, de Umberto Eco

Um Dia de Cólera, de Arturo Pérez-Reverte


O Eco Silencioso, de João Lobo Antunes


Instruções Para Salvar o Mundo, de Rosa Montero

Amuado, Aluado, Tatuado, de Jim Borgman e Jerry Scott
Vencedor do Prémio de Melhor Albúm de Tiras Humorísticas no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora - 2008