ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

24/02/11

Ed. Quidnovi: sugestões Pátio de Letras


ROTEIROS REPUBLICANOS - FARO
Autor: António Rosa Mendes
Formato: 20 cm X 25 cm
PVP: 6,99 €



Museologia.pt nº 4 - DOSSIÊ CIÊNCIA
Formato: 22 cm X28 cm; PVP: 20 €



TEXTOS de AMOR - antologia de textos premiados nos últimos dez anos  no "Concurso Nacional de Textos de Amor" promovido pelo
Formato: 9,5 cm X  19,5 cms; PVP: 9,99 €





(E)Ternamente Eusébio, de João Malheiro
Formato: álbum capa dura; PVP 49,99 €




Faceboom - Autor Juan Faerman; PVP 9,99 €


Portugal e a Grande Guerra - Autores Aniceto Afonso, Carlos de Matos; PVP 39,95 €


As 3 Vidas (Prémio Literário José Saramago 2009); Autor: João Tordo ; PVP 14,89 €

O Remorso de Baltazar Serapião - Autor: valter Hugo Mãe; PVP 6,89 €
Apocalipse dos Trabalhadores - Autor: valter Hugo Mãe; PVP 14,95 €

As Missões - Bandeirantes, Jesuítas e Guaranis; Autor:  Miguel Real; ilustrações: Graça Morais
Formato: álbum de capa dura e sobrecapa; PVP: 35,29 €

Infantis vários, designadamente de Valter Hugo Mãe e Amadeu Baptista

23/02/11

Anunciado para 28 Fev, já no Pátio de Letras

O COMPLEXO DE SAGITÀRIO
a nova ficção de NUNO JÚDICE

PVP 12 €


«A filosofia na alcova, de Marquês de Sade, é uma referência incontornável na história da literatura, quer enquanto ensaio sobre a condição feminina, a libertinagem, a sensualidade e a sexualidade, quer como inovador e arrojado exercício de escrita.
Em O complexo de Sagitário, Nuno Júdice homenageia de forma admirável a famosa obra do escritor francês. Um cativante diálogo entre o ensaio e o poético, usando os mesmos jogos de linguagem que Sade popularizou, torna este livro leitura obrigatória para os conhecedores e amantes da obra de Marquês de Sade e de Nuno Júdice.»

21/02/11

alteração ao programa A ÚLTIMA SEXTA FEIRA - LEITURAS PERNICIOSAS de 25 Fev.

Por motivos a que somos alheios, Augusto Miranda não poderá participar nas Leituras Perniciosas da próxima 6ª f 25 – CÂNTICO BRANCO. Pelo facto pedimos, em todo o caso, as nossas desculpas.
A poesia de Fernando Silva Grade terá assim acompanhamento à viola por Joaquim Morgado.

O cartaz abaixo há-de, assim, ser lido com esta ressalva.

20/02/11

O Complexo de Sagitário, nova ficção de Nuno Júdice em apresentação, por Lídia Jorge, no Pátio de Letras a 6 de Março


O novo livro de Nuno Júdice, O Complexo de Sagitário – nas livrarias a 28 Fevereiro
edição Dom Quixote

«Uma novela que presta homenagem, de forma admirável, a uma referência incontornável na história da literatura, A Filosofia na Alcova, de Marquês de Sade. Um cativante diálogo entre o ensaio e o poético, usando os mesmos jogos de linguagem que o escritor francês popularizou, torna este livro uma leitura obrigatória para os conhecedores e amantes das obras de Marquês de Sade e de Nuno Júdice.»

13/02/11

Roberto Bolaño, o terceiro reich e os demais jogos de guerra


«– Ese tablero, como puedes apreciar, es el mapa de Europa. Es un juego. También es un desafío. Y es parte de mi trabajo.»
Roberto Bolaño, El Tercer Reich (2010)
Lidos os livros de que gostamos, só nos resta voltar a abri-los mais uma vez para uma nova visita ou fechá-los por uns tempos e encetar um longo diálogo silencioso com as ideias que despertaram em nós. Se a conversa for frutuosa e a quisermos preservar para uma memória futura, podemos sempre confiar excertos dessa amena cavaqueira a uma folha de papel. Para ser mais preciso neste admirável mundo novo de virtualidades digitais, transformar as palavras escritas com tinta em impulsos elétricos de uma página word com carateres escolhidos de acordo com a inspiração do instante e o assunto tratado.

Roberto Bolaño tem essa rara aptidão de cativar o leitor, de o desafiar a trocar confidências com as personagens dos universos por si inventados, à sombra de casos de vida real com que se cruza todos os dias sem lhe prestar uma atenção especial, tão banais lhe parecem. Pessoalmente, já havia saboreado essa sensação com o 2666 (2004), o último romance de romances ou novelas que nos ofertou já a título póstumo e lhe abonou o passaporte para um muito justo reconhecimento internacional. O mesmo efeito de captura total voltou a ocorrer com O Terceiro Reich (2010), também ele deixado inédito, apesar de ter sido arquitetado por volta de 1989, no início da sua fulgurante carreira de artesão de relatos em prosa. Ignoramos as razões que o terão levado a deixá-lo esquecido, talvez incompleto ou abandonado, no meio de outros manuscritos em boa hora descobertos, que os fiéis depositários literários têm vindo a converter em letra de forma e a confiar ao convívio de todos nós. A partilha tem sido preciosa.

O argumento é fácil de traçar. Centra-se numas breves férias de verão que um jovem casal de alemães, na casa dos 25 anos, goza na Costa Brava espanhola. As peripécias que marcaram a estada no hotel Del Mar, os encontros e desencontros com turistas e nativos, as aventuras e desventuras experienciadas por todos, as conhecidas e as imaginadas, estão meticulosamente registadas no diário do protagonista, que constitui, em suma, o romance que temos entre mãos. Como relato de primeira pessoa que é, a sua descoberta proporciona o mistério, a dúvida, a hesitação. Um cheirinho policial a estimular o enredo. A subjetividade de informação impera. O ponto de vista do narrador a alternar aqui e ali com fragmentos de discursos proferidos em direto pelos restantes intervenientes da intriga. As certezas de uns a colidirem com as incertezas de outros. A fronteira entre amigos e inimigos muito difícil de traçar. Sobretudo quando se sentam em lugares opostos de uma mesa de jogo, com um tabuleiro hexagonal e muitas fichas de permeio, quando se transmudam em estrategas rivais de um wargame que dá pelo nome provocador de Terceiro Reich, quando se convencem que o destino dos homens pode ser vivido duas vezes e de forma diferente. Os combates travados por ambas as partes pela vitória chegam a assumir o contorno de uma luta de vida ou de morte. A imagem dos dois jogadores de xadrez filmados por Ingmar Bergman n’ O sétimo selo a pairar insistentemente no meu imaginário particular, mas com um desfecho menos dramático. No final da contenda, o derrotado não é incorporado na procissão de flagelados como o cruzado medieval. Limita-se a regressar à Alemanha natal duas vezes vencida pelas forças aliadas, no palco real da II Guerra Mundial e no cenário fingido de um jogo de guerra social. O bélico e o lúdico lado a lado a comentarem as efemérides de um passado recente.

Mais do que uma incursão de nos meandros do defunto império germânico, de uma apologia ou anátema aos princípios que nortearam a sua criação, abrigo e queda, este texto quase inaugural de Roberto Bolaño convida-nos a pisar as tábuas do teatro europeu contemporâneo e a rever os dramas que nele se representaram em meados do séc. xx. Alerta-nos para a impossibilidade de reescrever a nosso belo prazer a História, de não estar ao alcance de nós a faculdade de comutar os desastres em triunfos ou de disfarçar os erros em sucessos. Afirma-nos que o destino das nações não se joga aos dados nem ao sabor dos caprichos da sorte e do azar, que os logros e malogros dos heróis e anti-heróis da gesta de um povo não podem ser refeitos por nenhuma vontade humana ou divina. Pensar o contrário é como se fôssemos «fantasmas de um estado-maior fantasma a exercitar-se continuamente sobre tabuleiros de wargames», como se fôssemos «sombras sobre sombras», oficiais de faz de conta a zombar da legalidade dos factos feitos por homens de carne e osso. Esta a realidade nua e crua imposta à imaginação, mesmo quando posta ao serviço dos labirintos insondáveis da literatura.

09/02/11

ESOTERISMO, HERMETISMO, GNOSE: sábado 12, 16h30, no Pátio de Letras

A propósito do início de distribuição em Portugal da 1º dos 4 tomos de A Gnosis Original Egípcia, da autoria de Jan Van Rijckenborgh, o Dr. Rui Freitas, Patrono em Portugal da Fundação Rosa Cruz, apresenta no Pátio de letras o tema: A GNOSE EGÍPCIA.



Jan Van Rijckenborgh, nos quatro tomos da Gnosis Original Egípcia, torna acessível ao leitor moderno o conhecimento hermético. Ele mostra que todo o conhecimento gnóstico verdadeiro do período actual da humanidade pode ser encontrado na Gnose original egípcia e que a única libertação possível é a ressurreição do verdadeiro homem divino, que vive com a consciência iluminada por Deus, razão por que a Bíblia testemunha: "Do Egito chamei meu filho".

08/02/11

TRIUNFO DO AMOR PORTUGUÊS

de Mário Cláudio.
Albúm com capa dura, forrado a tecido. Agora com desconto de 25% (PVP: 42,40 €; preço Pátio de Letras: 31,80 €)

"São doze histórias de amor português que o tempo consolidou, recriadas pelo escritor Mário Cláudio. Entre o domínio da História e do lendário, MC actualiza e tenta tornar compreensíveis estas histórias de amor que foram também de transgressão. (««As verdadeiras histórias de amor são uma transgressão««, disse o autor ao Primeiro de Janeiro). No prefácio ao livro, Agustina Bessa-Luís escreve: «« O 'Triunfo do Amor Português', recolhendo lendas, inventando situações e personagens, pertence ao campo semântico da palavra cuja origem é a do encantamento É uma conversa mágica [...]«.

Com ilustrações de Rogério Ribeiro, as doze histórias são: A Bela Menina; Dom Pedro e Inês de Castro; Leonor Teles e João Fernandes Andeiro; Roberto Machin e Ana de Arfet; Luís de Camões e a Infanta Dona Maria; Mariana Alcoforado e o Conde de Chamilly; Dom João V e Madre Paula; Tomás António Gonzaga e Marília de Dirceu; A Severa e o Conde de Marialva; Camilo Castelo Branco e Ana Plácido; Dom Pedro V e Dona Estefânia; António Nobre e Alberto de Oliveira." - in site da Dom Quixote

Paixão Amor Romance

Livro reversível com textos, sugestões de viagem, receitas e músicas sugeridas por 80 personalidades portuguesas.
Apoio da Raríssimas e APAV
lucros do livro revertem a favor destas duas organizações de ajuda social

PVP 13,90 €

O Guia perfeito para as Raparigas de todas as idades


Dimensões: 192 x 245 x 23 mm; Páginas: 306; PVP: 8,90€

Conselhos consagrados pelo tempo...

«conselhos que fazem parte do senso comum, que são sugestões sobre como evitar companheiros que dificultam a felicidade. Se tem dúvidas sobre o príncipe encantado, antes de decidir casar leia este manual.»

Nunca case com um homem que não tem amigos, pois ele não será capaz de ter a intimidade que o casamento exige.

Nunca case com um homem que não a consegue apresentar como sua noiva.

Se ele está relutante em usar a expressão «nós», ou a apresenta como uma simples «amiga», não está preparado para casar.

Não case com um homem que vive debaixo das saias da mãe. Não haverá espaço.

04/02/11

Aqui há gato!


30 anos da colecção Gato Maltêz celebrados pela Assírio & Alvim com novas edições e algumas reedições.
À venda no Pátio de Letras... claro!

Informação aqui.

Parabéns à editora pela iniciativa.

02/02/11

LETRAS DE AMOR

ROMANCE, POESIA, ENSAIO, AUTO-AJUDA

AGENDAS, POSTAIS, PORTA-CHAVES, IMANES

E... MUITOS DESCONTOS!...

até 14 de Fevereiro

Parabéns CineClube de Faro!

E a quem lhe proporcionou - finalmente - uma sede condigna.

Reportagem da inauguração no passado sábado (momento que com muita pena não pudemos partilhar por estarmos em sessão no Pátio de Letras):  AQUI

Jósé Vila no Pátio de Letras, sáb. 5 Fev., 16h30

clicar na imagem para aumentar/ler

NOVIDADE EXCLUSIVA

Por agora só se encontra à venda no Pátio de Letras, o mais recente livro de António Ramos Rosa.





Título: Prosas Seguidas de Diálogos
Autor: António Ramos Rosa
Editora: 4Águas Editora
Género: Ficção
Formato: 21/14 cm
Nº págs.: 120

Da contracapa:

«Robert Bréchon recebeu com entusiasmo os primeiros textos ficcionais de António Ramos Rosa. São textos em que a poesia nunca deixa de estar presente mas que apontam para outros esforços e rumos de escrita, sempre sob o primado da imaginação e da inquirição do real.»

José Carlos de Vasconcelos, JL — Jornal de Letras, Artes e Ideias

«Frágil, sim, sou frágil, sempre fui extremamente frágil. E sempre pensei que essa fragilidade era uma característica particular que me tornava único e diferente de todos os homens. Era um ser anómalo, pensava, e daí o meu sentimento de inferioridade em relação aos outros, que não o eram, uma vez que encarnavam a norma que eu nunca conseguiria instituir em mim. Só muito tarde, descobri que a anomalia era a norma inerente à condição de todos os homens, sujeitos à contingência, à adversidade, à incerteza radical e à finitude irremediável.»

António Ramos Rosa