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AGENDA

26/10/08

Os "nossos livros" - João Lúcio, evocação de um poeta

Foi hoje, dia em que se perfazem 90 anos sobre a morte de João Lúcio, filho dilecto da então (1880) vila de Olhão, no chalet simbolista (*) que mandou construir nos pinhais circundantes da Ria Formosa e que nunca chegou a habitar, que foi lançado um do também olhanenese Edgar Pires Cavaco, com vários inéditos do advogado-homem público-poeta, um estudo sobre a sua obra e um prefácio do prof. da Universidade de Évora, António Cãndido Franco.

editora: Casa do Sul; à venda no Pátio de Letras; PVP: 9 €


"O autor viveu retirado nas areias meridionais de Portugal, entregue à composição das suas sinestesias, na atonia quase absoluta do movimento literário do Portugal do seu tempo; foi um eremita e um contemplativo como se tira da casa que mandou construir à beira-mar, no isolamento de um pinhal. Não espanta pois o desconhecimento em que a sua poesia viveu, sem crítica e sem público. A excepção foi Teixeira de Pascoaes, que com ele conviveu em Coimbra e aí assistiu ao desabrochar do seu génio.
Pascoaes preocupou-se em trazer João Lúcio para dentro da Renascença Portuguesa, conseguindo a sua colaboração para a revista A Águia (nº 33, Setembro, 1914. Não o citou porém nas conferências-manifesto do saudosismo, mas em Os Poetas Lusíadas, em 1919, compara-o a Camões. Mais tarde, já nos meses finais de vida, em Maio de 1951, elegeu-o como o seu único grande contemporâneo, escrevendo sobre ele um texto capaital, João Lúcio

(*) as obras de restauro do edifício, que alberga actualmente a ECOTECA, iniciam-se (simbolicamente?) amanhã.

2 comentários:

Anónimo disse...

É só para dizer que acima do título da obra (na imagem da capa) está o nome correcto do autor.
Não percebo onde foram buscar essa do Cristóvão...

Liliana disse...

Nem nós percebemos :(

Obrigada oelo reparo. Já está corrigido no post.
As nossas desculpas ao Edgar Cavaco.