6ª feira 17 de Julho:
14.30 - Anf. 0.5, Campus da Penha / 17:30 - Pátio de Letras, Faro
Objectivo deste colóquio: discutir a integração da arte na ciência, assim como a ciência da arte, nas suas várias facetas, nomeadamente as que se prendem com a investigação necessária ao seu desenvolvimento sério, fundamentado e interventivo. Escolhemos 2 momentos diferentes abertos a toda a comunidade e 4 distintos convidados:
1 – Exibição do filme CAMARATE, de Luís Filipe Rocha, ás 14.30 no anfiteatro 0.5 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha da Universidade do Algarve.
2 – Colóquio/Convívio às 17.30, na livraria/bar Pátio de Letras em Faro, com os seguintes convidados:
Claudio Sunkel: Director do IBMC-Univ do Porto (Instituto de Biologia Molecular e Celular- Lab Associado): um apaixonado da Ciência e um mestre da arte da microscopia para revelar o infinitamente pequeno.
Claudio Torres: Director do Campo Arqueológico de Mértola. Sabe como ninguém cativar uma audiência nos meandros da história das múltiplas populações árabes e cristãs da região e dos seus legados.
Amélia Muge: cantora, autora e compositora, cujas obras são autênticas pérolas de qualidade e de originalidade artística, possui também um percurso riquíssimo de investigação e acção pedagógica e cultural.
Luis Filipe Rocha: Cineasta que realizou recentemente um excelente filme, por todas as razões que se possam invocar, A OUTRA MARGEM, e anteriormente filmes que implicaram grande trabalho investigacional como CAMARATE e SINAIS DE FOGO, assim como alguns dos mais importantes filmes do cinema português do pós 25 de Abril: BARRONHOS, A FUGA, CERROMAIOR …
*
Celebra-se este ano, um pouco por todo o lado, a conferência «The 2 Cultures» proferida pelo físico e escritor inglês C. P. Snow em 1959, em Cambridge, na qual abordou a enorme perda que representa a divisão acentuada e mais ou menos estanque que existe entre o campo das Ciências e o das Humanidades.
Também na Universidade do Algarve se assinala esta celebração e ainda muito recentemente o seu Reitor se lhe referiu publicamente no discurso que proferiu por ocasião do Doutoramento Honoris Causa conferido pela Ualg ao Prof. Borges Coelho. Assim, dois professores e investigadores da Ualg, que integram os dois campos em causa, Leonor Cancela e Vítor Reia-Baptista, tiveram a iniciativa de promover uma série de DIÁLOGOS SOBRE «AS 2 CULTURAS», também para assinalar os 30 anos da Universidade do Algarve, mas sobretudo para incentivar o intercâmbio de ideias e o diálogo de facto (e não apenas uma sobreposição de monólogos) entre os diferentes sectores e centros de investigação que existem na Ualg, das humanidades e das ciências, mas chamando também para estes diálogos os contributos de personalidades externas de grande mérito nos seus diferentes campos de actividade.
Objectivo deste primeiro colóquio: discutir a integração da arte na ciência, assim como a ciência da arte, nas suas várias facetas, nomeadamente as que se prendem com a investigação necessária ao seu desenvolvimento sério, fundamentado e interventivo.
A ideia principal é mostrar que há uma necessária interrelação entre estas duas «ARTES», ou «CULTURAS» que caminham muitas vezes em paralelo, e que precisam uma da outra de forma intrínseca. Ambas requerem, motivação, empenho, paixão, e são muitas vezes indistinguíveis, caminhando por vezes nas pegadas uma da outra e outras vezes trabalhando paredes meias... mas ignorando-se mutuamente!
Mas também, mostrar que um trabalho sério numa ou noutra destas «ARTES», requer um investimento grande na parte de investigação, ainda que esta se revista de formas muito diferentes, o qual deve ser reconhecido e considerado pelos pares, pela universidade e pela sociedade em geral.
Investigar é preciso … e Comunicar também!
Do mesmo modo, torna-se igualmente necessário e importante comunicar esses resultados, também muitas vezes chamados «materiais», «produtos», «outcomes», «deliverables», … ou seja, colocar em comum, de formas variadas, quer amplas e abrangentes para um público global, quer mais restritas e específicas para públicos selectivos, esses resultados. Nesta perspectiva, seja o trabalho de investigação, seja o de comunicação, ambos se revestem de múltiplas facetas igualmente importantes, quer para as artes, quer para as ciências, quer para a própria comunicação artística e/ou científica.
Acima de tudo, queremos passar uma horas a conversar e a trocar pontos de vista com quem tem visões e/ou vivências diferentes sobre um mesmo assunto ou tema dos que aqui são propostos.
adaptado de texto enviado pela Prof. Doutora Leonor Cancela e pelo Prof. Doutor Vítor Reia-Baptista
14.30 - Anf. 0.5, Campus da Penha / 17:30 - Pátio de Letras, Faro
Objectivo deste colóquio: discutir a integração da arte na ciência, assim como a ciência da arte, nas suas várias facetas, nomeadamente as que se prendem com a investigação necessária ao seu desenvolvimento sério, fundamentado e interventivo. Escolhemos 2 momentos diferentes abertos a toda a comunidade e 4 distintos convidados:
1 – Exibição do filme CAMARATE, de Luís Filipe Rocha, ás 14.30 no anfiteatro 0.5 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha da Universidade do Algarve.
2 – Colóquio/Convívio às 17.30, na livraria/bar Pátio de Letras em Faro, com os seguintes convidados:
Claudio Sunkel: Director do IBMC-Univ do Porto (Instituto de Biologia Molecular e Celular- Lab Associado): um apaixonado da Ciência e um mestre da arte da microscopia para revelar o infinitamente pequeno.
Claudio Torres: Director do Campo Arqueológico de Mértola. Sabe como ninguém cativar uma audiência nos meandros da história das múltiplas populações árabes e cristãs da região e dos seus legados.
Amélia Muge: cantora, autora e compositora, cujas obras são autênticas pérolas de qualidade e de originalidade artística, possui também um percurso riquíssimo de investigação e acção pedagógica e cultural.
Luis Filipe Rocha: Cineasta que realizou recentemente um excelente filme, por todas as razões que se possam invocar, A OUTRA MARGEM, e anteriormente filmes que implicaram grande trabalho investigacional como CAMARATE e SINAIS DE FOGO, assim como alguns dos mais importantes filmes do cinema português do pós 25 de Abril: BARRONHOS, A FUGA, CERROMAIOR …
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Celebra-se este ano, um pouco por todo o lado, a conferência «The 2 Cultures» proferida pelo físico e escritor inglês C. P. Snow em 1959, em Cambridge, na qual abordou a enorme perda que representa a divisão acentuada e mais ou menos estanque que existe entre o campo das Ciências e o das Humanidades.
Também na Universidade do Algarve se assinala esta celebração e ainda muito recentemente o seu Reitor se lhe referiu publicamente no discurso que proferiu por ocasião do Doutoramento Honoris Causa conferido pela Ualg ao Prof. Borges Coelho. Assim, dois professores e investigadores da Ualg, que integram os dois campos em causa, Leonor Cancela e Vítor Reia-Baptista, tiveram a iniciativa de promover uma série de DIÁLOGOS SOBRE «AS 2 CULTURAS», também para assinalar os 30 anos da Universidade do Algarve, mas sobretudo para incentivar o intercâmbio de ideias e o diálogo de facto (e não apenas uma sobreposição de monólogos) entre os diferentes sectores e centros de investigação que existem na Ualg, das humanidades e das ciências, mas chamando também para estes diálogos os contributos de personalidades externas de grande mérito nos seus diferentes campos de actividade.
Objectivo deste primeiro colóquio: discutir a integração da arte na ciência, assim como a ciência da arte, nas suas várias facetas, nomeadamente as que se prendem com a investigação necessária ao seu desenvolvimento sério, fundamentado e interventivo.
A ideia principal é mostrar que há uma necessária interrelação entre estas duas «ARTES», ou «CULTURAS» que caminham muitas vezes em paralelo, e que precisam uma da outra de forma intrínseca. Ambas requerem, motivação, empenho, paixão, e são muitas vezes indistinguíveis, caminhando por vezes nas pegadas uma da outra e outras vezes trabalhando paredes meias... mas ignorando-se mutuamente!
Mas também, mostrar que um trabalho sério numa ou noutra destas «ARTES», requer um investimento grande na parte de investigação, ainda que esta se revista de formas muito diferentes, o qual deve ser reconhecido e considerado pelos pares, pela universidade e pela sociedade em geral.
Investigar é preciso … e Comunicar também!
Do mesmo modo, torna-se igualmente necessário e importante comunicar esses resultados, também muitas vezes chamados «materiais», «produtos», «outcomes», «deliverables», … ou seja, colocar em comum, de formas variadas, quer amplas e abrangentes para um público global, quer mais restritas e específicas para públicos selectivos, esses resultados. Nesta perspectiva, seja o trabalho de investigação, seja o de comunicação, ambos se revestem de múltiplas facetas igualmente importantes, quer para as artes, quer para as ciências, quer para a própria comunicação artística e/ou científica.
Acima de tudo, queremos passar uma horas a conversar e a trocar pontos de vista com quem tem visões e/ou vivências diferentes sobre um mesmo assunto ou tema dos que aqui são propostos.
adaptado de texto enviado pela Prof. Doutora Leonor Cancela e pelo Prof. Doutor Vítor Reia-Baptista
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