bons livros de ensaio, ficção e poesia:
entre 3 e e 10 €
(na imagem: livro da Antígona - "editores refractários")
a História como lembrança
a Cultura como companhiabons livros de ensaio, ficção e poesia:
entre 3 e e 10 €
(na imagem: livro da Antígona - "editores refractários")
A KALANDRAKA finalmente no Pátio de Letras
Secret Scripture, de Sebastian Barry
The clothes of their backs, de Linda Grant
A Fraction of the whole, de Seve Toltz
(and the winner, wich is...)
O Bibliotecário de Babel já leu os livros e deixou a sua opinião aqui.
(paenas alguns exemplares disponíveis - edição esgotada no editor)
Entrevista ao Presidente da AGECAL (Associação de Gestores Culturais do Algarve)
Programa do 1º Encontro AGECAL (dias 6 e 7 de Novembro, UALG, campus de Gambelas), onde o Pátio de Letras terá uma banca de livros sobre temas culturais, património e gestão cultural:
Que desenvolvimento cultural para o Algarve?
Blog da AGECAL
Tinha na altura setenta anos. A obra é escrita, com a ficção literária a ajudar, no tempo presente, reportado, porém, a um tempo passado: Henriette Brüll falecera três anos antes.
Porque se deve ler um livro de sofrimento e com este sofre-se? Pela humanidade que se ganha, mesmo quando dorida. O leitor reencontra-se em cada canto da breve narrativa e, mesmo naqueles que lhe são estranhos, há a presença pertinaz de um mundo possível de que poderia ter sido personagem. «Aprendi hoje que um casal que tem filhos não é apenas um casal», escreve este filho que sabe quanto os filhos «julgam os gestos, as palavras, os olhares de seus pais, impiedosamente», mesmo quando o amor gera a amnésia que tu perdoa, porque tudo esquece.
Carta à minha mãe é um livro duro na forma de exprimir nostalgia, que é o que fica de um amar póstumo, quando o amor em vida não foi possível. É numa grande parte a biografia de uma mulher que nunca ouviu um «amo-te» da boca do marido, que demonstrava amá-la ao estar ali e de si ausente, uma mulher que num segundo casamento, esgotadas as ilusões, encontrou apenas a esperança interesseira de uma pensão de reforma, assim ele morresse, porque nada mais havia já se não o silêncio de dois estrangeiros ou de dois inimigos, mulher a quem a senilidade fez, enfim confundir, como num só, os dois homens, uma alma que vivera a sua feminilidade transformada em domesticidade, num lar mudado tantas vezes, com quartos alugados a hóspedes de ocasião, que a pobreza perseguiu com o seu cortejo de ilusões, forma de matar a fome à realidade das carências.
É um livro de pudor, de um filho que, como todos os filhos, não consegue suportar a ideia indecente de os pais fazerem amor, um livro de ternura por uma mãe a quem a caquexia faz nascer a obsessão do receio de ser roubada, de profunda admiração pela força animal do orgulho, o único arrimo para a sobrevivência. Num dia, já com o fim à vista, devolveu ao filho todo o dinheiro que dele recebera e que conseguira não gastar, remediando-se, vivendo «com o estritamente necessário».
Eis a historia de «um ratinho» diligente, dorido na sua rudeza, de quem em 1942 o genial criador do inspector Maigret já dera, em Pedigree, um primeiro retrato.
«Antigamente os filhos não interrogavam os pais sobre o seu passado». No caso, Simenon escreveu um livro sobre esse passado e, para não perguntar, respondeu por ele.
Um livro notável.
Happy Hour de Livros
como consTruir um poEma Dádá
MAS (Manuel Almeida e Sousa) em performance no patio@bar
sexta feira 17 de Outubro pelas 21:30
No Pátio de Letras, o novíssimo livro de Fernado Cabrita (edição 4águas), escritor e poeta olhanense que, segundo lemos aqui, acaba de ser agraciado com o Prémio de Poesia Actor Mário Viegas.
Nos livros para crianças, que nos influenciam imenso – refiro-me a contos de fadas, lendas, mitos, alegorias - , o humor está inevitavelmente ausente. O horror e a tragédia, a luxúria e a crueldade, parecem ser os ingredientes principais. Mas é através da leitura destes livros que alimentamos a faculdade imaginativa. (…)
Na leitura infantil há um factor significativo que temos tendência para esquecer – a atmosfera física da ocasião. Com que nitidez evocamos, anos decorridos, as sensações provocadas por um livro favorito, a impressão, a encadernação, as ilustrações e por aí fora. Com que facilidade conseguimos localizar o tempo e o local de uma primeira leitura. Alguns livros são associados a doenças, outros ao mau tempo, uns a castigos, outros a recompensas. Ao recordar esses acontecimentos os mundos interior e exterior fundem-se. Essas leituras são distintamente «acontecimentos» da nossa vida
Além disso há uma coisa que diferencia as leituras que fizemos na infância das que fizemos posteriormente: é a ausência de escolha. Os livros que lemos em garotos são-nos impostos. Feliz a criança que tem pais esclarecidos!
«Deserto» e «Estrela errante», ambos publicados na década de 1980 pelas Publicações D. Quixote, «há muito estão esgotados e até já fora de catálogo, mas muito provavelmente regressarão ao mercado», disse fonte da editora.
Outros títulos esgotados são «O Processo de Adão Pollo» com a chancela das Publicações Europa-América, e «Índio branco» editado pela Fenda.
Ambas as editoras ponderam reeditar os respectivos títulos em breve.
«O caçador de tesouros», outro título de Le Clézio, editado pela Assírio & Alvim, «está com alguns exemplares no mercado mas praticamente esgotado», disse fonte da editora.
Segundo a mesma fonte «é natural que se venha a reforçar com uma segunda edição, dado a notoriedade junto do grande público que o Nobel dá», segundo a mesma fonte.
Também com exemplares no mercado está «Diego e Frida», sobre os artistas plásticos mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera, editado pela Relógio d´Água, que pondera «muito naturalmente um reforço editorial».
agora no Pátio de Letras
a 6 de Dezembro, sábado, pelas 17h00, apresentação do livro e de uma pequena mostra da exposição que aquela Associação organizou em Monchique.
Uma prestigiada editora sediada no Porto, à qual pretendíamos fazer uma primeira encomenda, acaba de nos informar que apenas podemos encomendar livros no valor total de 250 €, pois é o plafond máximo estabelecido para vendas a crédito. Bem, para além de livros que queremos ter na Livraria, há pedidos de clientes, pagaremos então a pronto! Ah, isso não pode ser, só vendemos a crédito com prazo de 60 dias. Como disse? Então só podemos encomendar 250 € de livros e temos de esperar 2 meses para pagar e assim podermos pedir reposições e novos livros? Bem, podem prestar uma garantia bancária no valor mínimo de 5.ooo €... Certo, mas para quê a garantia bancária se pagarmos a pronto?? Uhm, é que o nosso sitema só admite pagamentos a crédito.
E PRONTO!!!!!