excerto de artigo de Conceição Branco, no Observatório do Algarve
(ler todo o artigo aqui )«A Ria Formosa e também o litoral algarvio precisam de uma gestão racional regional baseada na Natureza e uma ocupação responsável da costa. Afinal, a abertura das barras é natural. O que não é normal é o risco costeiro. Café Oceano discute a importância das barras.
Comecemos do princípio. A propagação da onda de maré realiza-se a partir de um conjunto de seis barras, de Oeste para Este, a saber: Ancão, Faro/Olhão, Armona, Fuzeta, Tavira e Cacela e domina o regime hidrodinâmico do sistema lagunar da Ria Formosa.
Agora traduzindo: A abertura de barras é essencial à sobrevivência da Ria Formosa, os galgamentos das dunas pelas ondas do mar são processos naturais, determinantes para a sobrevivência de todo o sistema.
Será sobre o milenar vaivém das barras e areias do cordão dunar, provocado por ventos e pelas marés que transportam essas areias maioritariamente de Oeste (Barlavento) para Este (Sotavento), que se vai debruçar o investigador André Pacheco, do Centro de Investigação Marinha do Algarve (CIMA) na próxima tertúlia do Café Oceano, marcada para as 18h30 de quinta-feira, dia 3, no Pátio das Letras, em Faro.»
1 comentário:
Não conheço pessoalmente a ria Formasa, mas gosto do vosso trabalho para a melhorar... o mar galga as dunas com naturalidade... pois é o MAR que faz rolar as areias brancas do algarve. Um trabalho. Um beijo
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