O homem é «um equilíbrio difícil em dois pés precários», escreveu Vergílio Ferreira, ele que soube como ninguém retratar a tensão insuperável do homem consigo mesmo. Neste trilho ôntico, chega-nos o não se brinca com facas, recente título de José António Barreiros, com a palavra a erigir a vida ao abordar a fragilidade da existência, a solidão, a incompreensão e a interrogação da identidade a acordar a consciência do fracasso.
(...) não se brinca com facas, narrativa que transporta em si a revolta de personagens sem lugar, que a palavra escrita acoita.
ler toda a recensão, da autoria de Teresa Sá Couto, aqui.
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