Evocação aqui.
Estava ausente em missão cultural, quando soube a triste notícia: a 19 de Janeiro, Duarte Infante, o Cidadão Livreiro a quem Faro tanto deve e que, nestes dois últimos anos, me concedera o privilégio da sua estima, já não estava entre nós.
Graças à sua generosidade foi possível ter em exposição, no Pátio de Letras, durante alguns meses, 200 livros proibidos pelo Estado Novo, em edições originais, bem como diverso espólio pessoal do tempo da saudosa Livraria Silva, de quem foi a Alma.
A sua ausência nas tardes de fim de semana do Pátio vai ser uma permanente presença, lembrança perene da vivacidade intelectual e espírito de cidadania activa, que o caracterizou até ao fim.
Penalizada pela imp0ssibilidade de os teracompanhado pessoalmente na despedida, à sua família um sentido abraço e à sua mulher e companheira de toda uma vida, também o protesto da minha amizade e reconhecmento, que espero estar à altura de saber manifestar.
1 comentário:
A paisagem humana modifica-se até não nos reconhecermos
Marília Gonçalves
A Cultura perdeu um grande vulto
a Livraria Silva, Duarte Infante,desde a minha chegada a FARO
com 20 anos foram a resposta assídua de estantes de mistérios que são a escrita e livros a abrir!
Marília Gonçalves
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