ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas
AGENDA
28/01/10
Muitas Novidades editorias e novas Editoras no Pátio de Letras
.. e pode relaxar ou usar o su portátil (rede wireless) enquanto as crianças se entretêm a ler ou a pintar...
24/01/10
Duarte Infante - livreiro, amigo, cidadão, Homem
Penalizada pela imp0ssibilidade de os teracompanhado pessoalmente na despedida, à sua família um sentido abraço e à sua mulher e companheira de toda uma vida, também o protesto da minha amizade e reconhecmento, que espero estar à altura de saber manifestar.
21/01/10
Este Domingo no Pátio, a não perder
O Direito, a Palavra e a Vida
à conversa com Francisco Teixeira da Mota (advogado, colunista de O Público e residente do painel do programa "A Torto e a Direito" da TVI24)
apresentação pelo Procurador-geral adjunto João da Silva Miguel
20/01/10
algumas novidades

Assim se Esvai a Vida, Urbano Tavares Rodrigues, Dom Quixote

16/01/10
novo livro de Valter Hugo Mãe
12/01/10
Domingo 17 Janeiro, 17h
VIAGEM ATRAVÉS DA LUZ e POESIA VISUAL
Sobre a exposição de poesia visual Vieira Calado (2005) eis o que escreveu Cristiano Cerol: http://cerol.net/arteburguer/cul/exp/exp09/exp-09calado.htm
“Merdock era um cão singular e deu origem, em Faro, a uma extraordinária manifestação de solidariedade que culminou na sua libertação.”No livro relembram-se os factos e as personagens envolvidas. Capa do livro e mais informação: http://merdock-litoral.blogspot.com/
Padre Mário de Oliveira - apresentação da sua mais recente obra: "O Novo Livro do Apocalipse ou da Revelação" (sábado 16 Jan., 17h)

(fonte: blog da Editora Areias Vivas)
«Nasceu a 8 de Março de 1937, em Lourosa, Feira.
Foi ordenado padre/presbítero da Igreja do Porto, a 5 de Agosto de 1962. Desde então, até ficar, desde Março de 1973, por decisão pessoal unilateral do Bispo António Ferreira Gomes, na anómala situação canónica de padre sem ofício pastoral oficial, que é aquela em que ainda hoje se encontra, foi sucessivamente coadjutor da Paróquia das Antas, no Porto; professor de Religião e Moral nos Liceus Alexandre Herculano e D. Manuel II, também no Porto; capelão militar na Guiné-Bissau, de onde foi expulso, ao fim de quatro meses, por pregar o Evangelho da Paz aos que lá faziam a Guerra Colonial; pároco de Paredes de Viadores, Marco de Canaveses, onde, desassombradamente, levou a sério a sua missão de Evangelizar os pobres, o que lhe valeu a exoneração, ao fim de 14 meses, decidida pelo então Administrador Apostólico da Diocese, o Bispo Florentino de Andrade e Silva, esse mesmo que, ao ver-se, ele próprio, 15 dias depois, afastado do cargo, devido ao inesperado regresso do exílio de dez anos do Bispo do Porto, levou com ele, da Cúria diocesana, a prova do crime, concretamente, o decreto comprovativo da exoneração; pároco de Macieira da Lixa, concelho de Felgueiras, em cujo exercício foi duas vezes preso pela Pide em Caxias e outras tantas julgado no Tribunal Plenário do Porto.
Em Maio de 1974, já sem qualquer título pastoral oficial, ainda integrou, a pedido dos próprios, a Equipa de Padres da Zona Ribeirinha do Porto. E, sem deixar esse serviço presbiteral, tornou-se, em Janeiro de 1975, jornalista-delegado no Porto do vespertino República (carteira profissional n.º 492). Quando, um mês depois do 25 de Novembro de 1975, este vespertino acabou, por decisão do novo Poder Político emergente, foi sucessivamente redactor principal dos jornais Página Um, Aqui e Correio do Minho.
Ao completar 50 anos de idade e 25 anos de presbítero, decidiu passar a integrar a pequenina Comunidade Jesuânica de Base “Grão de Trigo” e, com ela, viver organicamente ligado ao povo marginalizado de S. Pedro da Cova. Fundou, aí, juntamente com outros cristãos e cristãs de base, a Associação Padre Maximino, da qual continua a ser presidente da Assembleia-Geral, e lançou o Jornal Fraternizar, de que é director e redactor principal, há 22 anos consecutivos. Desde Fevereiro de 2004, como quem faz jus ao nome, Padre Mário da Lixa, pelo qual continua a ser
mais conhecido, passou a viver sozinho numa casinha alugada, em Macieira da Lixa. Como autor, tem mais de 30 livros publicados, todos fecundamente polémicos.»
A sua mais recente obra - "O Novo Livro do Apocalipse ou da Revelação" , da Editora Areias Vivas - foi lançado a 17 de Outubro 09, em Macieira da Lixa, com apresentação pelo escritor LUANDINO VIEIRA.
No Pátio de Letras (sábado 16 Janeiro, 17h) a vida e obra do padre Mário serão apresentadas pélo próprio e por NORBERTO DE SOUSA.
10/01/10
o Pátio de Letras na DIGITALmaisTV

Diversas palestras, tertúlias, apresentação de livros, concertos e outras iniciativas culturais levadas a cabo pelo Pátio de Lretras e pelo Patio@Bar têm sido objecto de reportagem pela DIGITALmaisTV.
A última refere-se à audição da 5ª sinfonia de Tchaikowsky que (iria decorrer) decorreu no passado sábado dia 9 à tarde no Pátio de Letras.
João Miguel Cunha, que há cerca de 1 ano vem dinamizando, mensalmente, estas audições comentadas, deu uma entrevista a este órgão de comunicação social, em que fala deste projecto e, mais concretamente, desta sessão, e que pode ver/ouvir em:
http://www.digitalmaistv.pt - A Quinta das Artes - Semana 07 a 13 de Janeiro
Outras reportagens: procurar na agenda do nosso blog a data do evento e visualizar a rubrica semanal A Quinta das Artes (secção CULTURA) dessa semana ou da semana posterior. Pesquisando livremente pode também encontar alguns videos (exemplificando: sobre a apresentação do novo livro de Teresa Rita Lopes, a sessão dos "Som com Tom" etc. ).
Pátio de Letras - MELHOR LIVRARIA segundo a Revista Os Meus Livros
Um obrigada à redacção/direcção da OML pela distinção que nos honra, tal como a "companhia" das outras 4 livrarias seleccionadas:) Mais palavras... só se for para dizer que a distinção constituiu um estímulo (bem.vindo!) para perseverarmos e melhorarmos o nosso projecto...
Na Agenda Cultural da OML é dado ainda destaque às sessões agendadas no Pátio de Letras para os Domingos 24 e 31 de Janeiro, às 16h30, respectivamente "O Direito a Palavra e a Vida" - à conversa com o advogado e articulista do Público FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA e "EVOCAÇÂO de MÁRIO de SÁ- CARNEIRO", co-org. do Pátio e da Ed. Alma Azul, que terá como apresentadora ELSA LIGEIRO.
05/01/10
Projecto Esfinge
No próximo dia 13 de Janeiro, o Grande Auditório da Universidade do Algarve vai receber o concerto de apresentação do projecto Esfinge e do seu primeiro trabalho, intitulado “Mitológico".
Os Esfinge são um projecto musical que nasceu na Escola Superior de Educação e Comunicação da UAlg, cujo propósito maior é “criar algo diferente e pessoal”.
Baseando-se na mitologia grega, os Esfinge remetem-nos para as relações entre deuses, titãs, heróis e humanos. Convidam-nos a “reflectir sobre os valores dos mitos, transportando-os para a actualidade, reforçando assim a intemporalidade das reacções humanas”.
Com início marcado para as 21h30, os Esfinge prometem “uma noite acima de tudo diferente”, que será enriquecida com participações de individualidades que sempre apoiaram o projecto.
Os bilhetes para o espectáculo estão à venda no Pátio de Letras/Pátio Bar, na Papelaria Sagres, no Campus da Penha, e no Grande Auditório do Campus de Gambelas três dias antes do concerto.
04/01/10
Camus, 50 anos da morte

02/01/10
Nuno Júdice, as encruzilhadas dos passos da cruz

«...a verdadeira história está nos romances, porque aí é onde o homem projecta a sua realidade, entre o que viveu e o que sonhou, sem qualquer preocupação de construir uma cena dominada pela verosimilhança...»Nuno Júdice, Os passos da cruz (2009)
Volvidos mais de trezentos anos, Nuno Júdice percorreu o relato da religiosa seiscentista e transformou a quase novela cortesã da sua existência numa novela completa quase exemplar, que intitulou Os passos da cruz (2009). Para tal, vistoriou com a máxima atenção os velhos arquivos nacionais (os reais e os inventados) à cata de documentos coevos comprovativos dos factos, calcorreou os lugares onde o drama foi sendo representado, imaginou histórias paralelas e teceu as linhas mestras dum romance quase histórico, em que as personagens convocadas se encontram nas encruzilhadas do espaço e do tempo, aquelas em que as sombras e os fantasmas do passado se confundem com as imagens e os rostos do presente.
O confronto entre a restauração da autonomia (1640-1668) e a recuperação da democracia (1974-1975) é constante. A acareação dessas duas revoluções encontra-se representada na novela/romance (conto alargado) por duas mulheres visceralmente determinadas: Antónia e Rosa. Uma a recorrer aos braços protectores da igreja, a outra a acudir aos combates políticos do partido. Em ambos os casos, a confiarem nos segredos das duas poderosas instituições, a representante de deus e a representante do povo. As duas lutadoras a confundirem-se uma com a outra, num completo desdobramento de personalidades, em que deixamos de percepcionar com clareza quando se trata de uma ou de outra. De quando se sai do domínio da história e se entra nos meandros da ficção, de quando se passa a fronteira que leva o sonho/pesadelo à realidade/ilusão. Pouco importa. Tudo se resume a um conjunto de variações barrocas sobre um tema único. Em termos simbólicos, «os passos da cruz» que todos nós teremos de dar ao longo desta nossa peregrinação pela vida, à procura de uma verdade que só logramos encontrar nas páginas fingidas dos textos literários, resultantes das pistas lançadas pelos autores e das soluções encontradas pelos leitores, todas elas diferentes (como é óbvio) entre si.