Alguns dos livros e autores portugueses em destque na Happy Hour da passada 6ª e sábado no Pátio de Letras
«Para qualquer pessoa em isolamento, que não fala por não ter com quem falar, os livros, se sabe ler, tornam-se companheiros, amigos carinhosos, com quem de boa vontade se trocam impressões. Por isso eu quero os meus.»
«Para qualquer pessoa em isolamento, que não fala por não ter com quem falar, os livros, se sabe ler, tornam-se companheiros, amigos carinhosos, com quem de boa vontade se trocam impressões. Por isso eu quero os meus.»
Wenceslau de Moraes (Lisboa, 1854 - Tokushima, Japão, 1929)

«Acabei de ler um extraordinário livro que, sendo sobre o culto do chá é, afinal, uma escola de vida. Há nas suas poucas folhas, momentos singulares em que o taoísmo, o confucionismo e o Zen se convocam para nos mostrar quanto enganados andamos na multiplicidade das nossas exigências, na quantidade das coisas que nos cercam. É «a reiteração do inútil» que caracteriza a maioria dos nossos lares. Ora só no vazio está a essência do todo, só ele permite preencher o espaço através da imaginação. Ao deixar algo por dizer, fica sempre a eventualidade de se completar a ideia, ensinou Laotse.»
J. A. B. n' A janela do ocaso
J. A. B. n' A janela do ocaso

Maria Ondina Braga
(Braga 1932-Braga 2003)
romancista, cronista, poeta, tradutora
(Braga 1932-Braga 2003)
romancista, cronista, poeta, tradutora

«a produção ficcionalística de Maria Ondina Braga é constituída por "narrativas tecidas sobre o quotidiano feminino que procura uma vivência inteira da existência, temperada pelo sentimento e pela consciência social"» Maria Alzira Seixo, citada pelo Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Vidas Vencidas (vencedor do Grande Prémio de Literatura dst, 2000), Nocturno em Macau, A Rosa de Jericó, Passagem do Cabo, O jantar chinês e outros contos
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Miguel Torga

(São Martinho de Anta, Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995)
Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é a designação nortenha da urze, planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha. (continuar a ler aqui)
Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa.
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Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é a designação nortenha da urze, planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha. (continuar a ler aqui)
Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa.
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Obras de Miguel Torga no Pátio de Letras:
Contos da Montanha; Novos Contos da Montanha; Bichos (infantil); Vindima; A criação do Mundo, O silêncio , Antologia Poética,;
e ainda, da autoria de Clara Crabbé Rocha: Fotobiografia de Miguel Torga
Contos da Montanha; Novos Contos da Montanha; Bichos (infantil); Vindima; A criação do Mundo, O silêncio , Antologia Poética,;
e ainda, da autoria de Clara Crabbé Rocha: Fotobiografia de Miguel Torga