Clarinda Veiga Pires fará a apresentação do autor e participará na apresentação.
O autor, ex-dirigente da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR), conta na primeira pessoa uma parte da história desta organização que participou na luta revolucionária contra o fascismo em Portugal.
Para além de recorrer às memórias do seu próprio envolvimento, entre 1967 e 1970, o autor confrontou-as com os testemunhos de outros activistas da LUAR, obtidos através de conversas, entrevistas, e documentos encontrados nos arquivos da PIDE/DGS, existentes na Torre do Tombo, e nalguns arquivos pessoais.
Segundo a historiadora Irene Flunser Pimentel, que assina o prefácio:
“Muito do que José Hipólito Santos descobriu coloca profundas questões políticas, morais e pessoais, contribuindo para explicar por que razão durou a ditadura portuguesa tantos anos. A infiltração policial nas organizações políticas clandestinas não só as minou por dentro como espalhou a desconfiança e a duplicidade entre os oposicionistas ao regime.
A LUAR acabou por ser a organização armada que perdurou mais. O trabalho feito pela LUAR, como por todas as outras organizações, fruto de enormes sacrifícios dos seus militantes, acabou finalmente por vencer a polícia!”
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