ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

17/10/11

José Eduardo Agualusa: próxima 6ª f dia 21, às 18h30, no Pátio de Letras

José Eduardo Agualusa nasceu no Huambo, Angola, em 1960.

Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa. Os seus livros estão traduzidos em mais de vinte idiomas. Também escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.

Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever “Nação crioula”, a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu “Um estranho em Goa” e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu "O Ano em que Zumbi Tomou o Rio". No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, “Barroco tropical”.

Escreve crónicas para a revista LER. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos.
Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.

Destaque para  o seu recém editado livro «A Educação Sentimental dos Pássaros»
onze contos, onze histórias, onze cenários, onze possibilidades. Em comum têm uma mesma preocupação sobre a origem e a natureza do mal. Como é que o pequeno Jonas se transformou em Savimbi? O que move Hillary? Anjos e os demónios caminham entre nós e nem sempre se distinguem uns dos outros.

Com a sua sabedoria, joga com as palavras, vira as probabilidades ao contrário. É do avesso que se faz a melhor Literatura. José Eduardo Agualusa é um autor do mundo, vive entre ideias, realidades, sonhos e medos. Às vezes as histórias aparecem-lhe enquanto dorme. Nunca sabe como terminará uma personagem que lhe surgiu mesmo que seja um anjo. Ou um demónio. Esta imprevisibilidade torna-o ímpar no panorama da Grande Literatura.


Sem comentários: