Escrito em 1972, agora traduzido enfim para a língua portuguesa, é o relato do assalto ao navio “Santa Maria”, praticado por um comando revolucionário luso-galaico, o DRIL, em Janeiro de 1961.
Escrito por “Jorge Soutomaior”, nome de guerra do activista galego José Fernández Vázquez, nele se fazem revelações inéditas sobre o acontecimento que se liga com o início da insurgência em Angola, a 4 de Fevereiro.
Livro polémico, mostra as contradições políticas da operação, os conflitos de personalidade do autor com o capitão Henrique Galvão que passou para a História como tendo sido o estratega e o líder do acto. O que “Eu roubei o Santa Maria” desmente. O drama histórico e a tragédia humana fluem ao longo da escrita de uma aventura que custou a vida ao piloto do navio, Nascimento Costa.
José António Barreiros traduziu e apresentará a obra que prefaciou referente ao que foi denominado como “Operação Dulcineia”.
Camilo Mortágua, que com Henrique Galvão, integrou o comando revolucionário do DRIL, participará no debate, evocando a sua memória e a sua vivência pessoal que já confiou a um livro de memórias que editou.
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