tag:blogger.com,1999:blog-6568575021991885805.post5126425536105517267..comments2023-05-04T14:12:26.231+01:00Comments on LEYA no PÁTIO: Lídia Jorge, os encontros fortuitos de cinco contos situadosLilianahttp://www.blogger.com/profile/13931642698774047168noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6568575021991885805.post-23126751707064356442011-01-25T19:22:01.084+00:002011-01-25T19:22:01.084+00:00É pena que a hierarquia das prioridades comece a i...É pena que a hierarquia das prioridades comece a interferir com a leitura dos livros que nos são imprescindíveis. A dura realidade aí está a confirmá-lo todos os dias sem direito a contraditório. Espero que estas súmulas possam contribuir para a seleção dos textos que merecem a pena um pequeno sacrifício mais...Artur Henrique Ribeiro Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/16757727305241813679noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6568575021991885805.post-6456733452366054262011-01-24T21:52:11.228+00:002011-01-24T21:52:11.228+00:00Mea culpa, pois sempre fui uma leitora assídua de ...Mea culpa, pois sempre fui uma leitora assídua de Lídia Jorge. Os seus romances fascinam-me pela dimensão humana que ela imprime ao relato dos personagens, transmitindo-nos vivências que fazem parte do nosso quotidiano e às quais, na maior parte das vezes, não damos a devida atenção.<br />A Lídia Jorge é uma escritora que considero de afectos, pois fala-nos dos desejos e aspirações de pessoas comuns com sonhos que não desistem de os realizar.<br />Não li os contos, mas sei que vou gostar e que vou aprender algo mais sobre o ser humano.<br /><br />Contudo, julgo que, como eu, muita gente terá sentido nos últimos tempos a necessidade de organizar uma hierarquia de prioridades. Um livro é imprescindível, é verdade. Mas tenho de falar de um problema mesquinho face à importância da literatura: o custo de vida aumentou, com o desemprego a afectar muitas famílias, e muitos amantes da leitura, como eu, terão ter passado pelas montras das livrarias e deixar para a próxima a compra desse livro.<br />Mas surgirá a luz ao fundo do túnel, acredito nisso, num primeiro passo reorganizando as despesas familiares de forma mais racional. E muito livros que o Prof. Artur tem divulgado em súmulas tão sugestivas não deixarão de fazer parte das minhas leituras mas recentes - das minhas e de muitas outras pessoas, bem o acredito!Tinahttps://www.blogger.com/profile/15103211328772501041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6568575021991885805.post-19860613066164276472009-11-30T18:40:39.707+00:002009-11-30T18:40:39.707+00:00A resposta está mesmo na aptidão desvelada na aber...A resposta está mesmo na aptidão desvelada na abertura da «garrafa». Neste caso e em muitos outros. A literatura é feita destas pequenas coisas. Quem quiser desfrutá-la, terá de se esforçar um pouco. Caso contrário não resulta.Artur Henrique Ribeiro Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/16757727305241813679noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6568575021991885805.post-53924990503574380412009-11-27T14:20:00.355+00:002009-11-27T14:20:00.355+00:00«Há tempos colocaram-me a questão de saber por que...«Há tempos colocaram-me a questão de saber por que motivo a última colectânea de contos de Lídia Jorge, Praça de Londres (2008), estava a ter um acolhimento tão pouco expressivo por parte do público».<br />Esta questão, coloquei-a eu a mim próprio. Bastou-me estar atento aos escaparates das livrarias, nos meses que se seguiram à publicação do livrinho de Lídia Jorge, para perceber que 'Praça de Londres' estava longe de ser «êxito de vendas». Mas também não me recordo de ter visto ‘O Belo Adormecido’ na ribalta, sob o esplendor dos holofotes. E todavia, em ambos os casos estamos perante colecções de pedras preciosas de uma grande escritora. Mas aqui as jóias não se nos oferecem já lapidadas! É necessário que o leitor empreenda essa tarefa de polimento por conta própria para chegar à jóia escondida. De facto, não me parece que esteja na ideia de Lídia Jorge embarcar numa escrita fácil, destinada a seduzir à primeira vista. Vejo-a antes como uma escritora empenhada em desafiar-nos, a nós, potenciais leitores, para um jogo. E, sabe-se, num jogo, quem não se empenha perde. Trata-se, de facto, de «abrir a garrafa e ouvir todas as canções que ela encerra».<br />José MoraisJoséhttps://www.blogger.com/profile/13274432269971711371noreply@blogger.com