ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

29/08/08

sobre Franz Kafka e uma sua biografia

biografias que são simultaneamente a vida dos autores e das obras que os fizeram extraordinários escritores.

Passa-se isso com a notável biografa da Franz Kafka escrita por Pietro Citati.
Se não puder ler todo o Kafka, leia este livro até ao fim: são 349 páginas de uma viagem magnífica.
A obra foi publicada em 1987 pela Rizzoli, em Milão e está disponível desde 2001 na Cotovia, em português. A tradução é de Ernesto Sampaio.

Kafka é o Celibatário, o grande Solitário, o homem em «vertiginosa claustrofobia», Citati é um espírito puro em liberdade, um escritor numa «fuga grandiosa em relação ao infinito».
Momentos há no livro em que, porém, se indiferenciam, o biógrafo já transformado no biografado, o discurso quase directo, o leitor a ler nos lábios de Citati, como se folheasse cada uma das obras deste advogado asilado na Literatura.
Há nestes livros rasgos de génio construtivo, como a apresentação teológica de O Processo, a Lei como a casa de Deus, o Tribunal a emanação de Deus, a Justiça labiríntica «a luz ofuscante», um «Deus verídico e enganoso, próximo e afastado, acessível e inacessível, aberto e fechado, luminoso e tenebroso». Josef K. espera à porta da lei, perde-se nos corredores da Justiça, cumpre «a felicidade do castigo» da condenação da sua culpa: é a culpa que é a «afinidade entre a acusação, vítimas e juízes» e o Tribunal está sempre atraído pela culpa e é o estigma da culpa que atrai o culpado ao Tribunal.
Mas há sobretudo nesta obra única a constante de uma densa humanidade, como a de Gregor Samsa, que um dia acordou em Metamorfose transformado em insecto para viver, enfim, a oportunidade do amor com a única pessoa que o amava no que indiferencia o humano do bestial, o escritor como animal, o mundo como covil, o corpo como miséria, lastro de uma alma ansiosa de plenitude.

Minado por fundas depressões, querendo «altíssimas paredes» que o defendessem dos humanos, Kafka é um dos mais inteligentes escritores do século XX. Morreu a 24 de Junho de 1924. Viveu como empregado de uma companhia de seguros, deixou uma obra que, tal como a sua Muralha da China, «mantém tensas as cordas da alma». Escrevia até altas horas da noite, em estado de semi-inconsciência, descendo cada vez mais fundo às crateras da sua alma, arrebatado, vivendo uma tensão trágica constante, como se numa Colónia Penal.
Incapaz de uma relação conseguida no casamento chegou à noite do noivado, em Berlim, doente ou imaginando estar. «A minha bagagem compõe-se de insónia, peso no estômago, enxaqueca e dores no pé esquerdo», escreveu à irmã da sua noiva, no preâmbulo da «comédia do matrimónio sem matrimónio». Toda a sua vida é a sublimação dessa incapacidade de não ser um homem só.

JAB

28/08/08

happy hour: literatura lusófona


6º f e sábado - dias 29 e 30 de Agosto
às 21h30

literatura lusófona em destaque/promoção


Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E um profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem à míngua
Minha pátria é minha língua
Fala Mangueira

Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua

Vamos atentar para a sintaxe paulista
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas
Cadê?
Sejamos imperialistas
Vamos na velô da dicção choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Hollanda resgate
E Xeque-mate, explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Sejamos o lobo do lobo do homem
Adoro nomes
Nomes em Ã
De coisa como rã e ímã...
Nomes de nomes como Scarlet Moon Chevalier
Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé, Maria da Fé
Arrigo Barnabé

Incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Se você tem uma idéia incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível
Filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o recôncavo, e o recôncavo, e o recôncavo
Meu medo!

A língua é minha Pátria
E eu não tenho Pátria: tenho mátria
Eu quero frátria

Poesia concreta e prosa caótica
Ótica futura
Samba-rap, chic-left com banana
Será que ele está no Pão de Açúcar
Tá craude brô, você e tu lhe amo
Qué que'u faço, nego? Bote ligeiro
Nós canto falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no Gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixa que digam, que pensem, que falem.


Caetano Veloso

27/08/08

ainda aqui este lugar


dia 13 de Setembro, às 21h30, no Pátio de Letras


apresentação e leituras do 1º livro do farense
Pedro Afonso

Já à venda (apenas) no Pátio de Letras
(ou por pedido directo à editora 4águas)


Revista Sulscrito nº2


Apresentação no dia 13 de Setembro, às 21h30, no Pátio de Letras

índice de conteúdos:

Dossier Palavra Ibérica:
Diana Almeida, Elisa Yorch, manuel a. domingos, Antonio Orihuela, Miguel Godinho, Francis Vaz, Cármen Camacho, Eládio Orta, Luís Pons Moura, Rafael Delgado, Pepe Varos e Luís Filipe Cristóvão.

Destaque:
Vencedores do Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2008
Amadeu Baptista e Rafael Camarasa

Pré– Publicação: Espelho Negro de Miriam Reyes com tradução de Jorge Melícias

Outras colaborações: Miguel Real, Manuel Garrido Palacios, Eduardo Halfon, Ondjaki,
Rui Dias Simão, Arturo Accio, José Rui Teixeira, Paulo Bandeira Faria, Agustín Calvo Galán, Rodrigo Miragaia, Fernando Aguiar, Berónica Palacios Rojas, José Emílio-Nelson, Maria do Rosário Pedreira, Rita Grácio, André Sebastião, Ivo Machado, José Luís Tavares, José Manuel Vasconcelos, Pedro Gil-Pedro, Rui Costa

Entretanto pode ir saboreando, à sombra das árvores, os exemplares que temos à disposiçãop dos que nos visitam...


sobre o Sulscrito- Círculo Literário do Algarve, ler aqui

novidades editoriais no Pátio de Letras

Prémio de Novelística Almeida Garrett

«Em 1968, tinha eu 19 anos, Os Três Seios de Novélia, de Manuel da Silva Ramos (n. 1947), deu um safanão no cânone. (...)
Lido outra vez ao fim de 40 anos, permanece um mistério o facto de a censura ter deixado passar Os Três Seios de Novélia na malha apertada do seu crivo.

Algures entre Houellebecq e Dinis Machado, Silva Ramos está praticamente sozinho na cena literária portuguesa.»

Eduardo Pitta, no blog Da Literatura

Chernobyl



óleo sobre tela, de Sonia Cabañas Cortez

em exibição no Espaço de Memória


22/08/08

Happy Hour e...Promoção Booket

2 em 1

Porque estamos a fazer algumas alterações logísticas (aumento do número de estantes, duas das quais exclusivamente dedicada às novidades editoriais), esta semana a Happy Hour de 6ªf e sábado será ainda dedicada ao tema que tão a propósito vem, aliás, da exposição patente no Pátio de Letras: 00Flemiing, ou seja,

polícias e ladrões/vilões e espiões

Contamos ter então já em curso a PROMOÇÃO BOOKET (livros de bolso de qualidade - ver catálogo aqui) distribuídos pela Dom Quixote:

PAGUE 1, LEVE 2


























Esperamos ter também já disponíveis os livros da editoras COTOVIA, bem como novos livros da Gradiva, para além dos ontem recebidos da Presença e Caminho.

Até final da semana ou no início da próxima mais editoras farão a sua "estreia" no Pátio de Letras: a QUIDNOVI, a AFRONTAMENTO e a CAMPO das LETRAS.

Entretanto esperamos a entrega de muitos livros pedidos à Relógio d'Água e alguns outros de outras editoras que estão, ao menos aparentemente, de férias. desde o início de Agosto.

19/08/08

(algumas das) novidades editoriais

no Pátio de Letras

Rafael Bordalo Pinheiro, pai do Zé Povinho
autor João Medina; Edições Colibri

Num pano de fundo histórico-cultural oitocentista, durante os reinados de D. Luís e D. Carlos, o humorista e caricaturista Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) aparece, antes de mais, como um crítico coerente e infatigável do Fontismo, da Regeneração, de toda a monarquia constitucional e, para além deles, de todo o universo cultural e social que deles deriva e no qual se move uma população que, uma vez por outra, como o pobre Zé, vai espreitar os robertos da Arcada ou de São Bento.

(ler mais aqui)



O que diria Sócrates?

autor Alexander George; Ed. Gradiva

Este livro é uma prova admirável de como a filosofia está cada vez mais viva e actual.
Usando não apenas os seus conhecimentos sobre as ideias e os argumentos avançados por pensadores como Aristóteles, Camus, Locke e Sócrates, mas também as suas próprias reflexões, reputados filósofos contemporâneos enfrentam problemas difíceis num estilo acessível, pessoal e mesmo divertido.
São problemas tão antigos e intemporais como a existência de Deus e o sentido da vida, mas também temas quentes da actualidade como a eutanásia, a guerra e a manipulação genética.

(para saber mais sobre este livro clicar aqui)

(algumas das) novidades editoriais no

Pátio de Letras

Segredos [Ed. Presença] é uma colectânea de nove textos eróticos de diversos autores que culminou num livro inteligente, sincero e estimulante dirigido à mulher do século XXI. Para estas mulheres e os seus companheiros, Segredos oferece um escape privado às amarras e monotonia que se pode sentir no dia a dia.
Em Segredos encontrará uma celebração do corpo e dos mistérios que o rodeiam.

Autores: Sareeta Domingo, Jeff Hudson, Elizabeth K. Payne, Angelina Jackson, Brett Goldstein, Midge Lane, Lily Blackstone, Via Rosen, Joseph Corre & Serena Rees (prefácio).


“Chique e com classe.” – in The Sunday Telegraph

“Escrita ao nível dos melhores autores de literatura erótica – Anais Nin, Pauline Reage, Melissa P e Belle de Jour – esta colectânea prova fazer parte de uma nova vaga de memórias eróticas” – in Bookseller

http://www.webboom.pt/



"Dragona" [Ed. Deriva]
levou doze anos a ser escrito até chegar a esta versão publicada pela Deriva. Portanto, uma obra que se crê adulta e burilada, onde os pormenores aparentemente inócuos ou pouco importantes, atingem um significado muito difícil de contornar, nesta narrativa simultaneamente provocadora e atenta aos dias de hoje.

A protagonista é uma imigrante argentina que choca com uma sociedade em transformações culturais e de valores profundas, como todas as sociedades modernas. Sendo bissexual e de gostos profusos, não se vê a refrear os seus impulsos agressivos ou ternos perante os outros, figurantes quase sempre de um teatro que se esqueceu de lhes dar um guião.

“Dragona” prevê num futuro que é já hoje, um jogo onde nada é definitivo ou perene, de moral ou amoral. Nada, neste romance, é o que parece.


Xavier Queipo é um escritor multifacetado. Poeta, ensaísta e tradutor que conhece bem Portugal, conta com várias participações no Correntes d’Escritas e no Literaturas em Viagem e colaborou em vários programas de rádio e revistas literárias.

Detentor de vários prémios literários como o Prémio da Crítica Espanhola, Café Dublin ou García Barros, traduziu ainda para o galego Amin Maalouf, Conrad, Joyce e Guivert.

(mais informações sobre o autor aqui)


(algumas das) novidades editoriais no

Pátio de Letras

A derrocada da Baliverna
autor: Dino Buzzati; Ed. Cavalo de Ferro

“Autor de uma obra que questiona o poder e indaga o sentido da vida, Buzzati, um verista por excelência, tem sido com frequência associado ao realismo fantástico graças ao estranhamento que nimba tantas das suas histórias. [...]em Buzzati predomina uma acédia temperada pela dura realidade. O seu estilo é o de quem acredita nas virtualidades da palavra, um estilo seco, isento de malabarismo, recortado com a precisão cirúrgica de uma reportagem pautada por grande objectividade.” – in Público

“Um génio da literatura do séc. XX” – in Kirkus Review

“Extravagante, provocador, brilhante.” – in Lire

(mais informações sobre o livro e o autor aqui)

15/08/08

polícias e ladrões

vilões e espiões

HAPPY HOUR


10% desconto

em todos os livros policiais
e de/sobre espionagem

(literatura, ensaio, biografias)


6ª feira 15 e sábado 16

das 20h00 às 23h00



Aproveite e atente na exposição 00Fleming, comemorativa do centenário do criador de James Bond, uma lição de História com estórias de bonds, bombs and blonds!







04/08/08


«Haverá quem entenda que só excêntricos como Monsenhor Simas e suas respeitabilíssimas manas se proporiam o ousio de inaugurar, não tanto agora o prestimoso monumento que os ditos ergueram no quintal, mas – e logo nos tempos que correm! – uma editora.
Donde, analogicamente, Gente Singular designativo roubado ao conto de Manuel Teixeira-Gomes, esse prosador de eleição que nele plasmou um quadro assaz cruel de um certo Algarve que, na sua tacanhez provinciana, mais de um século volvido teima em persistir.

Verdade se diga, porém, que entre os dois cometimentos – a privada de ontem e a editora de hoje – as similitudes se quedam no intuito não comercial, desinteressado e altruísta que a ambos presidiu. Ao invés das singulares personagens de Teixeira-Gomes, que justamente granjearam o apreço de seus conterrâneos ao dotarem a cidade de tão portentoso melhoramento, nós outros, singulares também embora, pretendemos tão-só e mais modestamente fundar uma editora de livros em que memória histórica, reflexão ensaística e criação verbal eclecticamente se entrecruzem para dar conta da cultura viva do Algarve.»

Todos os livros editados - ver aqui os títulos, capas e sinopses - estão disponíveis no Pátio de Letras. E a excelente revista al Gharb está à disposição para leitura na espalanada.

Editoras no Pátio de Letras

Prosseguimos as encomendas de livros de referência e novidades.
A poesia, os contos, o livro infantil não têm sido por nós esquecidos.
Os consagrados estão presentes em força, mas apostamos também nos novos valores da literatura e do ensaio.

Clicando aqui pode consultar a lista as editoras cujos livros (de referência e novidades) já temos no Pátio de Letras e as que vamos ter em breve.

Estamos a trabalhar numa base de dados de temas/títulos/autores diposníveis no Pátio. Logo que possível, traremos aqui o respevtivo link.

Boas leituras!

03/08/08

poesia de Pedro Afonso

lida pelo autor, HOJE, Domingo 3, na Feira do Livro de Faro - pavilhão do Sulscrito, a partir das 21horas

O 1º livro do jovem (em idade, não na maturidade da escrita) farense Pedro Afonso é também o 1º livro da nóvel editora algarvia 4águas.




hoje, a alma queimada de sol e sal cuja carícia o corpo teima em recordar numa nostalgia que rejeito, escolho este poema:


alva lisura que se interpõe à mente
íngreme plano do possível

corro com os percevejos nas calhas
dos rodapés da nave mãe

que alicerces se constroem secretos
no inacessível do habitáculo ser

as vigas fundamentos aéreos que rondamos
e preenchemos desde margens inconcebíveis

perecíveis construções inorgânicas
que não duram mais que dizê-las

a traça de volta do candeeiro
a alva lisura que se lhe interpõe

o desconectar do corpo as asas
cair sereno para os confins do útero

descer na mente até onde tudo intercepta tudo
como pensar como lembrar como esquecer

Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida

Stefan Zweig, escritor austríaco de renome mundial, caíra no esquecimento.

Há em muitas das estantes das famílias dos anos quarenta livros seus: Amok, a história do louco da Malásia, Vinte e Quatro Horas na Vida de uma Mulher, O Jogador, bem como as várias biografias que escreveu: Fouché, o chefe da polícia francesa, Maria Antonieta, Fernão de Magalhães, tantos outros.

A sua trágica morte, por suicídio conjunto com a mulher, no Brasil, país a que se acolhera, refugiado do nazismo, impressionou indelevelmente as consciências.

Zweig está a regressar, porque a boa Literatura é intemporal e porque na sua narrativa está presente não o mundo de ontem mas o homem de sempre.

Carta de uma desconhecida é um dos seus escritos de juventude, mas já se pressente nele a mestria de um grande escritor.

O leitor contemporâneo, ao ter ante si estas linhas, terá que vencer a relutância natural que nos dias de hoje se gerou quanto às histórias sentimentais. Trata-se de uma carta escrita por uma mulher, tendo por companhia o corpo do filho morto, ao homem a quem se dedicou em «veneração apaixonada».

A carga dramática e o paroxismo na dor só a percebe quem tenha sabido conviver com a vulgaridade medíocre de todas as ridículas cartas de amor.

«(…) por isso fiquei tão feliz quando soube que tinha uma criança tua, por isso não te disse nada: afinal agora já não podias escapar-me», escreve a personagem, na página 44. Uma mulher entende isto no seu íntimo, um homem compreende-o no seu intelecto se souber sentir o que é uma mulher.»

A tradução, aqui e além questionável, é da autoria de Fernando Ribeiro, professor de Literatura alemã da Universidade Nova de Lisboa.

JAB


24 horas na vida de uma mulher

Da mesma editora (Esfera dos Livros) a obra de referência de Stefan Zweig, igualmente disponível no Pátio de Letras.

imagem palavra emoção

No blog A Outra Margem, graças à amabilidade de Adão Contreiras, um video com momentos da inauguração/apresentação do Espaço de Memória-Pátio de Letras.

Para aceder ao blog e ver o vídeo, clicar AQUI


ao artista plástico e animador cultural (aka agricultor), um bem-haja

adão contreiras

Projecto para um "Autoretrato"
Instalação

mousiké



«Antigamente, a música (mousiké) tinha um sentido muito mais amplo do que é dado pelo significado moderno do termo. Ela significava todo o vasto domínio das musas. A poesia, o drama, a história, a oratória, a ciência eram incluídas na extensão do termo. Ao denominar-se “Música XXI” foi, também, com esse intuito que esta Associação sedeada em Faro pretendeu trazer para o actual século o espírito dos nossos ancestrais amantes da cultura.»

saber mais sobre o projecto a partir daqui e, sobretudo, neste link

o falar algarvio

O Pátio de Letras conta agora com algumas publicações das editoras algarvias Algarve em Foco e Sotavento

Hoje destacamos, da Algarve em Foco:




«tal como algumas outras regiões de Portugal, também o Algarve apresenta no falar dos seus naturais variadas diferenciações bem marcadas em relação ao chamado português padrão (o de Lisboa, porque capital ou, para quem prefira, o de Coimbra, como cidade onde o falar anda mais próximo da escrita).

Só que o Algarve, devido ao prolongado isolamento a que esteve sujeito, apresentará um maior número de particularidades no falar dos seus naturais. Faz-se notar, desde já, que foi nas populações rurais, como é lógico, que as marcas deste isolamento mais perduraram, e perduram, pelo que é nelas que se vão encontrar as maiores, ou mais nítidas, diferenciações.
Essa especificidade mais nítida das particularidades do falar algarvio são sentidas, não só pelos próprios algarvios, com o que bastante se divertem, mas também por aqueles que de algum modo têm contactos com esse falar.»

ainda a tempo....


acesso ao regulamento: clicar na imagem para visualizar os links


01/08/08

Novidades editoriais no Pátio de Letras

já disponíveis
das editoras Dom Quixote, Caminho, Nova Gaia, Oficina do Livro, Casa das Letras, Estrela Polar, Sebenta, Gradiva

até ao final da semana
Guerra e Paz, Nelson de Matos, Antígona, Relógio d'Agua, Cotovia

Das novidades editoriais, hoje destacamos:
da Gradiva: Os livros que não Escrevi - George Steiner; A Ciência terá Limites? George Steiner e outros













e, da Oficina do Livro, a escolha do dia vai para...

destaque por antecipção: das Ed. Nelson de Matos, Agustin Fernandez Paz; da Antígona, Lacrimae Rerum, de Slavoj Zizek.













E por ora nada mais revelamos, pois temos de dar as notícias em 1ª mão a quem no-las pediu por email...

Livros Proibidos no Estado Novo


mais um livro difícil de encontrar no mercado...
mas não no Pátio de Letras

(edições Assembleia da República)

Sulscrito na Feira do Livro de Faro

O Sulscrito estará presente, como já vem sendo habitual, com um pavilhão onde poderão encontrar várias publicações alternativas, revistas de artes e literatura e pequenas e médias editoras de todo o Portugal e Espanha (ARCA, Livrododia, Criatura, Mandágora, Palavra Ibérica, Sulscrito, Utopia, Deriva, Canto Escuro, Gente Singular, Bigode, 4águas).


Programa Sulscrito - a partir das 21h (em ponto)

Data: 2 de Agosto
Autor: Paulo Kellerman
Livro: Silêncios entre Nós
Editora: Deriva

Data: 3 de Agosto
Autor: Pedro Afonso
Livro: ainda aqui este lugar
Editora: 4águas

Data: 4 de Agosto
Autor: Fernando Cabrita
Livro: O amor é um claro mês
Editora: Gente Singular

Data: 6 de Agosto
Ler Alto (leituras públicas)

Data: 7 de Agosto
Aproximando Margens/Acercando Orillas
Escritores Algarve – Andaluzia – Canárias
(António Manuel Venda, Fernando Esteves Pinto, Gabriel Cruz, Pedro Afonso, Quintin Cabrera e Uberto Stabile)

Data: 10 de Agosto
Apresentação do nº 2 da revista de literatura Sulscrito

Data: 11 de Agosto
Autor: Manuel A. Domingos
Livro: Mapa
Editora: Livrododia


blog: http://sulscrito.blogsome.com
email: sulscrito@yahoo.com

Bartolomeu dos Santos

Exposição na Casa das Artes de Tavira

(clicar na imagem para visualizar correctamente)


As cinzas do artista plástico Bartolomeu Cid dos Santos falecido, no passado dia 21 de Maio, em Londres, irão ser lançadas ao Rio Gilão, em Tavira, no dia 02 de Agosto, Sábado, pelas 18h00.

A cerimónia de despedida terá início, pelas 11h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde lhe será prestada a última homenagem. Em sua honra será descerrada, pelas 18h30, a placa toponímica “Escadinhas Prof. Bartolomeu Cid dos Santos” (antigas escadinhas do Alto de Santa Ana) e inaugurada a exposição “Bartolomeu XXI”, na Casa das Artes, pelas 19h00.

Em Tavira cumpriu o serviço militar. Em 1995 criou um Centro/ Atelier de Gravura com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Associação da Casa das Artes, onde artistas nacionais e estrangeiros executam os seus trabalhos. Realizou exposições no Palácio da Galeria e na Casa das Artes de Tavira. Em 1998 realizou, nesta cidade, um workshop internacional integrado no programa Caleidoscópio. Foi membro da Comissão Municipal de Arte da Câmara Municipal de Tavira e recebeu, em 2005, a Medalha de Mérito Municipal.